Apesar de argumentar que o trabalho está dentro do cronograma, o governo do Estado não cumpriu a previsão de entregar a primeira fase do novo Presídio Central em janeiro deste ano. A nova estimativa é de que a etapa seja concluída no primeiro semestre deste ano. Dividida em dois momentos, a obra deve ser finalizada em setembro de 2023.
O investimento de R$ 116 milhões será usado na construção de nove galerias. A nova estrutura vai substituir os antigos prédios do Central, que se tornou símbolo nacional do caos no sistema carcerário, da superlotação e da violação de direitos humanos.
A nova estrutura vem sendo erguida na mesma área, no bairro Partenon, na Zona Leste da Capital. Ali já estão montados três módulos de vivência, que comportam 564 vagas. Essa estrutura faz parte da primeira, que está em fase de finalização.
A segunda fase da obra abrange os demais seis módulos e tem entrega prevista para o segundo semestre de 2023, conforme estimativa do governo do Estado. Os nove módulos terão 262 celas, com 1.884 vagas.
Ao todo, 47% da obra está finalizada. Do total de R$ 116,7 milhões previstos para a construção da nova estrutura, já foram investidos cerca de R$ 42 milhões. O trabalho é feito pela Verdi Sistemas Construtivos.
A parte da velha estrutura do presídio que ainda está de pé abriga hoje 1.548, conforme a Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo do Estado. Depois que o espaço for desocupado, será demolido para dar lugar aos novos módulos.
O governo afirma que não divulga a previsão de quando os presos serão transferidos do local, "por questões de segurança". Para o início das obras, alguns apenados foram conduzidos a Penitenciária de Charqueadas II, que é erguida de forma paralela, e mais um grupo pode ser enviado para lá para a conclusão do novo Central.
Fonte: GZH
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