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Audiência Pública debate construção de viadutos e implantação de passarelas ao longo da ERS-239

Imagem: Bruno Eloy/ Assembleia Legislativa.

Uma Audiência Pública, realizada pela Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira (15), reuniu prefeitos, vereadores, representantes de entidades e lideranças que alavancaram a discussão de uma série de problemas, falta de investimentos e medidas que precisam ser tomadas ao longo da ERS-239, em benefício das comunidades residentes nas cidades dos Vales do Sinos e Paranhana.


Entre as reivindicações estão a melhoria e modificação dos acessos aos municípios de Novo Hamburgo, Campo Bom, Araricá e Nova Hartz, com a construção de viadutos para ingressar nas cidades com mais segurança e agilidade.


Além disso, os gestores também pleiteiam a implantação de passarelas, melhoria na sinalização e da iluminação pública como medidas para evitar acidentes e o número de mortes na região. A retomada das obras de duplicação do trecho entre Taquara e Rolante também foi debatida durante o evento, que teve duração de duas horas. De acordo com o deputado Joel Wilhelm (PP), que preside a comissão e foi proponente do encontro, o número de acidentes com o aumento de feridos e óbitos é assustador.


"Em 2023 foram registradas 73 colisões com danos,167 com lesões e 7 mortes. Em 2024, de janeiro até outubro, o número de acidentes com danos soma 65, com 175 registros com lesões e 15 vítimas fatais. No local circulam 8 milhões de veículos por ano e a arrecadação da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) gira em torno de R$ 25 milhões por ano", explicou o parlamentar. Ele reforçou que este recurso deveria ser usado em investimentos, especialmente em projetos que culminasse na construção de viadutos.


"A nossa região está se expandindo muito rápido e é preciso melhorar a infraestrutura da malha viária. O fluxo de veículos é intenso. Precisamos da implantação de medidas que visem a segurança de motoristas e pedestres. A realidade precisa ser modificada", justificou Wilhelm.


A prefeita de Sapiranga, Carina Nath (PP), lembrou que o Executivo ficou por 20 anos pedindo a instalação de passarelas que foram colocadas somente na gestão do governador Eduardo Leite (PSDB). "Além da pista central, temos ainda as marginais. Não é seguro para o pedestre, precisamos de redutores de velocidade. Precisamos traçar metas e ações concretas, com planejamento técnico, obras e investimentos. Precisamos de prioridade nesta demanda", solicitou Carina.


Da mesma ideia compartilha o prefeito de Araricá, Flavio Luiz Foss (União Brasil), que pontuou que as cidades vêm se desenvolvendo de uma forma muito célere e que o estado precisa acompanhar este movimento oferecendo uma infraestrutura compatível. "A ERS-239 é uma via de escoamento de produção, que gera empregos, renda, impostos e receita. Estes impostos devem ser revertidos em investimento para a população", afirmou.


De acordo com os gestores, a região é potente e próspera que precisa de valorização do Estado.


O diretor-presidente da EGR, Luís Fernando Pereira Vanacor, rebateu as críticas pontuando que a principal dificuldade de realizar investimentos na rodovia está no fato de que a ERS-239 estar inserida no bloco 1 do Programa de Concessões do Governo do Estado, cujo edital pode sair até meados de 2025. Ele pontuou ainda que a urbanização no entorno da via, bem como a instalação de empresas e indústrias, provoca o aumento da movimentação dos pedestres de um lado para o outro.


"Temos 63 pontos de conversão, que são considerados retornos e não pontos de acesso às cidades. Destes, 20 devem ser alterados e isso geraria um custo em torno de R$ 40 milhões. Alguns dispositivos que existem já não são mais suficientes. Sem falar no fato de que muitas vezes os condutores não obedecem a sinalização, especialmente a velocidade da via", explicou o diretor-presidente.


Vanacor também explicou que a rodovia estadual tem a menor tarifa do Estado (R$3,25) e que a instalação de uma passarela tem o custo de R$ 1 milhão. "Existe uma limitação orçamentária e uma definição do nosso planejamento. Não há como fazer todas as intervenções ao mesmo tempo. A ideia é que a elaboração de projetos seja feita em parceria com as prefeituras", disse.


Ao fim do encontro ficou definido que cada prefeitura vai elencar as demandas mais urgentes para o trecho da sua cidade, apontando em qual local deve ser feita a instalação de passarelas visando coibir acidentes e melhorar a segurança da travessia de pedestres.


Fonte: Correio do Povo

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