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Banhos de sol e visitas são suspensas em presídios federais após fuga em Mossoró

O Ministério da Justiça publicou uma portaria que suspende nesta quinta (15) e sexta-feira (16) o banho de sol e visitas sociais nos cinco presídios federais do país.


A medida foi tomada após a fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Foi a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, inaugurado em 2006. Até as 9h desta quinta, nenhum dos dois fugitivos havia sido recapturado.


A portaria também suspende a visita de advogados e atividades de assistência educacional, laboral e religiosa, com exceção dos atendimentos emergenciais de saúde.


O documento foi assinado nesta quarta-feira (14) pelo diretor substituto do Sistema Penitenciário Federal, José Gomes Vaz. A norma estabelece ainda a limitação de acesso a dependências das penitenciárias, e autoriza diretores a tomarem outras medidas que entenderem cabíveis.


A TV Globo apurou que, apesar de a portaria estabelecer que as suspensões devem durar somente dois dias, as medidas poderão ser prorrogadas por tempo indeterminado.


O Brasil mantém hoje cinco presídios federais de segurança máxima em funcionamento: Mossoró (RN), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Brasília (DF).


Diretor interino


Depois da fuga dos detentos, confirmada nesta quarta-feira, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, já havia determinado o afastamento da direção do presídio de Mossoró e a nomeação de um interventor.


Nessa quinta, foi publicada a nomeação do policial penal federal Carlos Luis Vieira Pires como diretor interino da Penitenciária Federal de Mossoró.


Após a fuga, Lewandowski também determinou a revisão de equipamentos e protocolos de segurança em presídios federais.


O Ministério da Justiça acionou a Polícia Federal para atuar na recaptura dos fugitivos e enviou para Mossoró o secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia; o diretor do Sistema Penitenciário Federal, Marcelo Stona; e o diretor de Inteligência Penitenciária, Sandro Abel.


Fonte: g1

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