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Centro Jacobina registrou mais de 150 atendimentos no ano passado; 945 medidas protetivas estão em vigor em São Leopoldo

Imagem: Monique Marcolin/ PMSL.

Um estudo divulgado nesta quarta-feira (7) sobre violência de gênero em São Leopoldo indica que houve aumento dos casos atendidos pelo Centro Jacobina em 2023, na comparação com 2022. O Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres (Comdim), em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres (Sepom) e Centro Jacobina, e com apoio do Juizado de Violência Doméstica e Delegacia da Mulher (Deam), organizou e sistematizou os dados.


As referências do estudo foram informações do Censo 2010 e 2022, dados fornecidos pelo Centro Jacobina, DEAM e Juizado de Violência Doméstica, Boletim Epidemiológico das Violências Interpessoais e autoprovocadas de São Leopoldo e o Monitoramento dos Indicadores de Violência Contra as Mulheres no Estado do Rio Grande do Sul de 2023.


Segundo o Comdim, foram 159 atendimentos no último ano, contra 131 em 2022, no Centro Jacobina. Ainda conforme o estudo, 2.559 ocorrências policiais foram registradas no ano retrasado. Já em 2023, foram 2.615 (aumento de 2,1%).


Confira outros dados do estudo:


  • Inquéritos policiais instaurados tiveram queda de 7,4% comparando dados de 2022 e 2023;

  • Prisões realizadas tiveram aumento de 64% no mesmo recorte temporal;

  • Já no Juizado de Violência Doméstica existem 945 medidas protetivas em vigor, abrangendo o município;

  • A maioria das medidas envolve a proibição de aproximação da vítima e proibição de contato;

  • Além disso, foram efetuados mais de 400 afastamentos do agressor do domicílio compartilhado no ano passado.


De acordo com a secretária de Políticas para Mulheres, Eliene Amorim, o estudo vai orientar as políticas públicas e ações da Rede para o próximo ano, tanto do poder público, como também das entidades da sociedade civil que compõem o Comdim.


Os dados também mostram o fortalecimento da Rede de Enfrentamento à Violência contra às Mulheres que, através de ações conjuntas e com proximidade, explicam em parte do aumento dos atendimentos e encaminhamentos realizados pela Brigada Militar, através da Patrulha Maria da Penha, e da DEAM.


Guilbert Trendt, da Redação Start

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