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Foto do escritorGuilbert Trendt

CEO da Jeju Air é proibido de deixar a Coreia do Sul pela polícia em meio a investigações sobre explosão de avião que matou 179

Imagem: Yonhap.

O CEO da companhia aérea sul-coreana Jeju Air foi proibido de sair do país em meio investigações sobre a queda e explosão do Boeing 737-800 que matou 179 pessoas, informou a polícia nesta quinta-feira (2) segundo a agência de notícias estatal Yonhap.


"A equipe de investigação impôs a proibição de viajar a dois indivíduos, incluindo o presidente da Jeju Air, Kim E-bae", disse a polícia na província de South Jeolla, onde ocorreu o acidente na cidade de Muan.


Outro funcionário não identificado da Jeju Air também foi proibido de deixar o país. Ele e o CEO são tratados pela polícia sul-coreana como testemunhas-chave e podem enfrentar acusações de negligência pelas mortes, crime punível com até cinco anos de prisão ou uma multa de até 20 milhões de won (cerca de R$ 84,7 mil).


A aeronave da Jeju Air levava 181 pessoas; 179 morreram e as outras duas saíram com vida. A aeronave partiu de Bangkok, na Tailândia, em 28 de dezembro, e sofreu o acidente por volta das 9h no horário local (21h de sábado, no Brasil) ao pousar em Muan, na Coreia do Sul.


A tripulação do voo declarou emergência após receber um alerta da torre de comando sobre o risco de colisão com pássaros. O piloto reportou a colisão com pássaros dois minutos depois de receber o alerta, segundo informações do Ministério dos Transportes sul-coreano.


Também nessa quinta, a polícia sul-coreana fez buscas na sede da Jeju Air e no aeroporto de Muan. Os investigadores planejam apreender documentos e materiais relacionados à operação e manutenção da aeronave, bem como ao funcionamento das instalações do aeroporto, disse um oficial da polícia à Reuters. A Jeju Air está cooperando com a polícia na investigação, afirmou o diretor da companhia aérea Song Kyeong-hoon em coletiva de imprensa.


As autoridades sul-coreanas conseguiram converter nessa dados do gravador de voz da cabine para arquivos de voz, que podem fornecer informações cruciais sobre os minutos finais do voo, informou o vice-ministro de Transportes para Aviação Civil, Joo Jong-wan.


Os investigadores também estão tentando descobrir a razão pela qual tinha um muro de concreto no final da pista em que o avião pousou. O choque da aeronave com o muro a fez explodir.


Fonte: g1

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