top of page

Colégio Concórdia abriga recém-nascidos, puérperas, gestantes e crianças em alta da Pediatria do Hospital Centenário

Imagem: Anna Lúcia Garske/ PMSL.

Com apenas cinco meses, a bebê Heloísa já enfrenta a segunda enchente de grandes proporções de sua vida. A primeira foi em junho do ano passado, quando ainda estava na barriga da mãe, a adolescente Raiana Driellen da Rosa Peixoto, de 17 anos, durante a passagem de um ciclone extratropical por São Leopoldo, quando ficaram abrigadas no Ginásio Municipal Celso Morbach. Além de Heloísa, Raiana é mãe de Isadora, de 3 anos.


Moradoras do bairro Campina, as três estão alojadas em uma das salas de aula do Colégio Luterano Concórdia, um dos mais de 100 abrigos da cidade. De acordo com a Secretaria da Saúde (Semsad), o espaço recebe preferencialmente puérperas (mães com bebês recém-nascidos), gestantes e crianças em alta do Hospital Centenário.


No local, há equipe de saúde e consultoras de amamentação, além do importante trabalho de voluntários e de um grande número de doações, que não param de chegar. As crianças também contam com atividades lúdicas como desenho, pintura, cinema, uma biblioteca e brinquedos. Segundo o diretor da instituição, André Bender, na tarde desta segunda-feira (13) havia cerca de 100 pessoas abrigadas na escola.


“Na primeira enchente a gente não chegou a perder tudo, mas agora não sobrou nada, saí de casa com algumas roupas delas numa mochila e nada mais”, lamenta Raiana. A história dela é semelhante à de Tainara de Oliveira, de 27 anos, que também precisou deixar a casa onde morava com as filhas de 10, 8 e 2 às pressas para fugir da fúria das águas. “É a primeira vez que precisamos sair de casa, ficamos sabendo que a água chegou no telhado” diz Tainara, ansiosa para voltar para casa e recomeçar. “Vai ser difícil porque perdemos muita coisa, a limpeza vai ser grande”, resume.


Acomodada em outra sala de aula com um menino de 5 anos e uma menina de dois e meio, a auxiliar de cozinha Jéssica Daiane Motta Almeida, de 23, espera o terceiro filho. Com 29 semanas de uma gestação que exige cuidados em razão de complicações nas anteriores, ela torce para que Levi Henri venha ao mundo simbolizando a esperança de dias melhores para a família. “Eu só quero que as coisas se ajeitem. O resto a gente corre atrás”, diz.


Fonte: PMSL

Commentaires


980x135406b8d94-f8c6-4d9b-94f9-56f57ba24092.png
start start start.png
Banners Digitais - ajustado_SICREDI- 980x135px.png
WhatsApp Image 2025-04-10 at 18.55.37.jpeg
2.png
bottom of page