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Creche em Osasco é interditada após dona ser flagrada agredindo crianças

Foto do escritor: Amanda WolffAmanda Wolff


Imagem: Reprodução/ Internet
Imagem: Reprodução/ Internet

A Prefeitura de Osasco (SP) interditou, na última sexta-feira (7), uma creche particular no bairro Padroeira após a divulgação de vídeos que mostram a proprietária do estabelecimento, Marina Rodrigues de Lima, agredindo crianças dentro da instituição. A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o caso.


As agressões foram registradas por uma ex-funcionária da Escola de Educação Infantil Alegria de Saber, que pediu demissão após presenciar cenas de violência. Ela gravou os vídeos e os entregou aos responsáveis pelas crianças, que denunciaram o caso às autoridades.


Nas imagens, Marina aparece batendo e gritando com os alunos. Em um dos vídeos, ela sacode uma criança de 2 anos e tenta forçá-la a ingerir um líquido. Quando o menino resiste, ela o agride com tapas no rosto.


Outro vídeo mostra um aluno relatando seu medo da diretora. “Ela briga comigo”, diz a criança, visivelmente assustada. Após a repercussão do caso, a fachada da creche foi pichada com mensagens de repúdio e apoio às vítimas.


“É um sentimento de angústia e revolta”, desabafou Dasminy Laranjo, mãe do menino que aparece nas imagens sendo agredido. “Sinto-me traída”, completou.


Kauani Ecclissi, mãe de uma menina de 1 ano e 9 meses que também teria sofrido agressões, afirmou à CNN que se sentiu a “pior mãe do mundo” ao descobrir a situação. Segundo ela, fazia sacrifícios financeiros para garantir a mensalidade da escola.


O prefeito de Osasco, Gerson Pessoa (Podemos), anunciou pelas redes sociais que o alvará de funcionamento da creche foi cassado. “Não aceitaremos esse tipo de conduta em nossa cidade, seja em escolas públicas ou privadas. Nossas crianças merecem respeito e cuidado”, declarou.


A Prefeitura informou que a creche permanecerá interditada até o fim das investigações e que está oferecendo apoio psicológico às famílias. A Secretaria de Educação está providenciando a transferência das crianças para outras unidades municipais.


A Polícia Civil já ouviu a ex-funcionária que fez a denúncia e a diretora da escola, que foi levada à delegacia para prestar depoimento. Ela poderá responder por maus-tratos e agressão.


Fonte: CNN Brasil

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