A São Leopoldo Fest foi palco, neste sábado (22), das homenagens alusivas ao Dia Internacional da Mulher Negra, Latino Americana e Caribenha, celebrado no dia 25 de julho, mesma data do aniversário da cidade, que celebra os 199 anos da Imigração Alemã. O evento foi realizado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos (Sedhu), através do Departamento de Igualdade Racial e faz parte da programação do Julho das Pretas.
A atividade iniciou com a apresentação característica com representantes do Conselho Municipal de Povos Tradicionais de Matriz Africana (Compotma), através de batidas de percussão e batuques simbólicos da África.
O presidente do Compotma, Rodrigo de Azevedo, saudou a participação do público que esteve acompanhando a apresentação do grupo. “Não importa a sua crença, cor, origem, religião. Origado a todos que estiveram prestigiando esse evento maravilhoso”, agradeceu.
Do mesmo modo, a secretária de Direitos Humanos, Nadir Maria de Jesus, falou sobre a importância da ação da perspectiva do povo negro. “Essa atividade é de extrema importância para nós da comunidade negra. Ela é o resgate e a representatividade da luta do povo que ajudou a construir essa cidade, esse Estado e esse país. O evento traz o respeito e o reconhecimento”, afirmou.
Na sequência, o movimento seguiu com o Desfile Mãe África, que homenageou todo o continente africano e seus diversos países. Daiana de Souza, de 41 anos, moradora do bairro Rio dos Sinos, é cabeleireira e trancista na região e desfilou no palco principal da São Leopoldo Fest. “Sou resistência, sou filha de mãe preta, sou mãe de filhos pretos, eu sou mulher preta que tá na batalha pra vencer preconceitos, pra inspirar e vencer, sempre com muito orgulho de onde vim e com a certeza de onde eu posso chegar”, salientou.
O evento encerrou com a bênção de ervas, que abençoou o público que quis receber a consagração, incluindo a rainha da corte da São Leopoldo Fest, Mariana Brandolt.
Fonte: PMSL
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