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Em reunião com ministros, Lula fala em "corrigir" erros

Imagem: Ricardo Stuckert/ PR.
Imagem: Ricardo Stuckert/ PR.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (20), em reunião ministerial na Granja do Torto, em Brasília, que quer tentar "corrigir", nos próximos dois anos, o que o governo fez de errado ou deixou de fazer até aqui.


Lula se reuniu com os ministros para traçar diretrizes para a segunda metade do governo (2025 e 2026) e passar "missões" para combater as causas de desgastes recentes – como a polêmica em torno da fiscalização do PIX e a alta na inflação dos alimentos.


"Nós vamos ver se nesse ano de 2025, a gente pode corrigir aquilo que porventura a gente tenha feito de errado ou deixado de fazer. E vamos tentar fazer com muito mais força aquilo que nós ainda não fizemos", declarou.


"Essa não será uma reunião qualquer. Será uma reunião em que a gente vai definir concretamente o que a gente vai realizar até o final de 2026. Nós passamos dois anos arrumando a casa, trabalhando a terra, cultivando a terra, plantando as coisas. E agora já sabemos o que plantamos, e temos que ter certeza que vamos colher tudo aquilo que plantamos", seguiu.


"Posso dizer pra vocês que a entrega que nós fizemos para o povo ainda não foi a entrega que nos comprometemos a fazer em 2022. Porque muitas das coisas que nós plantamos ainda não brotaram, não nasceram. Esse ano será de definição", afirmou Lula.


O presidente afirmou, ainda, que o governo "não pode mais inventar nada", e que é preciso ter certeza de que os anúncios já feitos vão "aparecer agora".


"Nem tudo que foi anunciado já deu frutos. Mas é preciso que a gente saiba que 2025 é o ano da grande colheita de tudo aquilo que a gente prometeu ao povo brasileiro. Nós não podemos falhar, não temos o direito de falhar. Não podemos errar, não temos o direito de errar", seguiu.


Após a fala do presidente, os ministros devem discursar e apresentar um balanço específico de suas pastas e as principais ações previstas para os meses seguintes.


Participam da reunião, além de Lula:


  • Todos os ministros do governo;

  • Líderes governistas no Congresso;

  • A presidente da Petrobras, Magda Chambriard;

  • O assessor especial de Lula para assuntos internacionais e ex-chanceler, Celso Amorim.


Eleição de 2026 "já começou", diz Lula


Lula também citou as próximas eleições presidenciais, em 2026, e disse que "eles" – em referência a seus opositores – "já estão em campanha".


"É só ver o que vocês assistem na internet, para perceberem que eles já estão em campanha. E nós não podemos antecipar a campanha porque nós temos que trabalhar. Antecipar a campanha, para nós, é trabalhar, trabalhar, trabalhar e entregar para o povo aquilo que ele precisa", disse.


Reforma ministerial


A reunião ministerial acontece num momento em que aliados do governo no Congresso Nacional cobram mudanças no primeiro escalão, buscando dar mais espaço a integrantes de partidos que sustentam o governo no Legislativo.


Oficialmente, a única troca anunciada até agora foi na Secretaria de Comunicação Social (Secom), onde o publicitário Sidônio Palmeira – que atuou na campanha de Lula em 2022 – assumiu como ministro no lugar de Paulo Pimenta (PT-RS).


Segundo aliados de Lula, há cobranças também por trocas em ministérios com gabinete no Palácio do Planalto (Secretaria-Geral e Secretaria de Relações Institucionais), além de pastas como Saúde, Mulheres e Justiça.


Em entrevista à GloboNews, no último dia 9 de dezembro, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o presidente poderia fazer mais trocas antes da reunião ministerial. No entanto, não houve mais anúncios por parte de Lula.


Desafios de Lula


O ano de 2025 se inicia com diversos desafios para o governo do presidente Lula na área econômica, na política externa, na relação com o Congresso e no meio ambiente.


Veja abaixo alguns exemplos:


  • Melhorar a relação com o mercado financeiro (o presidente costuma criticar as projeções do mercado em relação à economia brasileira);

  • Costurar alianças para as eleições de 2026;

  • Melhorar a relação com o Congresso (Câmara e Senado terão novos presidentes neste ano);

  • Aumentar a participação da União em ações de segurança pública nos estados (governadores de oposição têm se manifestado contrariamente);

  • Viabilizar a COP 30 em Belém, uma vitrine para o Brasil se projetar no mundo como autoridade em preservação ambiental, transição energética e desenvolvimento sustentável.


Fonte: g1


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