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ERS-118 deverá ser concedida para a iniciativa privada sem pedágio; entenda

Imagem: Ronaldo Bernardi/ Agência RBS.

Depois de anos de discussão, o futuro da ERS-118 começa a ser definido. A rodovia necessita de obras. A principal delas é a duplicação do trecho entre Gravataí e Viamão.


O governo do Estado afirma que a rodovia precisa ser incluída no plano de concessões para que a obra possa ocorrer. Mas empresários, prefeitos e até aliados políticos do governo do Estado se posicionaram contra, pois não aceitam que haja pagamento de pedágio.


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está realizando a modelagem econômica, que vai prever a ERS-118 dentro da concessão. Porém, a ideia é que, mesmo recebendo investimentos da arrecadação de pedágio, a rodovia não deverá ter pontos de cobrança. 


Uma das formas de garantir o investimento necessário é usar recursos do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs). As obras selecionadas precisarão estar relacionadas com reconstrução e resiliência. 


Neste fundo serão depositadas as parcelas que o Palácio Piratini deixará de repassar à União para o pagamento da dívida, que foi suspenso por três anos. No período, o montante somará R$ 11,7 bilhões. 


Promessa de campanha


Durante a eleição de 2022, quando foi reeleito, Eduardo Leite chegou a assinar um documento se comprometendo a não autorizar a instalação de praças de tarifa ou pórticos de cobrança na ERS-118. Porém, meses depois, o governo anunciou que voltaria a avaliar essa possibilidade


Na enchente


Entre maio e junho, a ERS-118 foi a estrada que permitiu a conexão de Porto Alegre com a Região Metropolitana. Por ter pista simples, a rodovia apresentou grande congestionamento. O estado de conservação da rodovia também foi danificado.


Fonte: GZH

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