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Foto do escritorGuilbert Trendt

Famílias abrigadas na Unisinos são transferidas para o antigo Convento Monte Alverne


Imagem: divulgação/ PMSL.

A movimentação era grande no antigo Convento Monte Alverne, no bairro São José, durante este feriado de Corpus Christi. É que o prédio pertencente às religiosas da Ordem das Irmãs Franciscanas é o novo alojamento estruturado pela Secretaria de Assistência Social (SAS) para famílias atingidas pela enchente, que até a última quarta-feira (29) estavam abrigadas no Ginásio Poliesportivo da Unisinos e ainda não puderam retornar às suas casas.


Na manhã desta quinta-feira (30), a titular da SAS, Márcia Martins, finalizava as providências necessárias para instalação da cozinha, lavanderia e manutenção dos banheiros do prédio que acolheu 141 famílias, em razão do retorno às aulas da universidade.


Capela é transformada em enfermaria


Organizado pela Secretaria da Saúde (Semsad), o salão onde funcionava uma capela recebeu camas hospitalares e foi transformado em enfermaria para acolher idosos e pessoas com deficiência acamados e dependentes de auxílio para alimentação e higiene, com serviço de enfermagem 24 horas.


Na enfermaria, a Semsad acomoda pacientes com necessidades de cuidados especiais vindos da Unisinos e de outros abrigos, como dona Maria Dolores Silveira, de 65 anos, moradora do São Miguel. O consolo em meio às incertezas de quem não sabe quando poderá voltar para casa, vem com a visita da filha Alessandra, de 22, e da netinha Aylla, de 7 meses, também abrigadas no Monte Alverne.


“Estamos em um quarto com a minha irmã e meu sobrinho de 6 anos, mas sempre que podemos, estamos perto da mãe”, diz Alessandra. “A gente ganhou roupas porque deixamos tudo para trás, mas fora isso não temos mais nada e não sei como será a volta porque a casa já tinha muitas rachaduras antes da enchente”, descreve dona Maria.


Em outra extremidade do salão, a técnica de enfermagem Daniela Schreiner, de 45 anos, cuja inundação também tirou-a da casa onde mora, no bairro Santos Dumont, consola dona Maria Helena Oliveira, de 78, que não entende a razão de não poder voltar para casa – menos ainda, o ambiente estranho. Com Alzheimer, a idosa requer atenção constante e auxílio para alimentar-se. “Além dos cuidados de saúde, nós oferecemos conforto e carinho, sabemos que o momento é muito difícil e que eles precisam de toda a atenção que pudermos dispensar”, destaca a profissional de Saúde.


A secretária-adjunta da Saúde, Fabiani Oliveira, salienta que a capacidade atual da enfermaria é para 22 usuários com necessidades de cuidados especiais. Nos próximos dias, será estruturado um ambulatório no local para atendimento médico e dispensação de medicamentos.

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