Furtos e ataques aos maquinários da força-tarefa de limpeza preocupam autoridades em São Leopoldo

Imagem: divulgação/ PMSL.

Três diferentes episódios de furtos e ataques a retroescavadeiras e caminhões das empresas terceirizadas que atuam na linha de frente do recolhimento de resíduos extradomiciliares estão preocupando as autoridades da Prefeitura de São Leopoldo.

Nesta terça-feira (18), foi constatado o furto de três retroescavadeiras e dois caminhões de uma das empresas atuantes no município. Os maquinários estavam estacionados dentro do pátio da Escola Municipal Otilia Rietch, no bairro Scharlau. As informações dão conta que os cadeados do portão estavam estourados.

Também ocorreu, ainda nessa manhã, a agressão de uma equipe que realizava a operação de limpeza na rua das Petúnias, no Santos Dumont. O vidro de retroescavadeira, inclusive , foi quebrado por um tijolo.

Já o terceiro caso aconteceu no último sábado (15): um caminhão de outra empresa foi furtado no bairro Campina. Nesta ocasião, felizmente, foi recuperado horas depois.

De acordo com o secretário de Mobilidade e Serviços Urbanos (Semurb), Sandro Lima, essas ações prejudicam os trabalhos de limpeza. "Estamos vivendo um momento muito delicado. No domingo ultrapassamos as mais de 200 mil toneladas de resíduos recolhidos, às autoridades policiais já foram informadas e não descartamos nenhuma possibilidade diante da disputa também que estamos vivendo, isso pode impactar por exemplo na retirada das equipes que atuam na madrugada. Reiteramos a necessidade de uma apuração devida desses fatos, pois não dá pra acreditar que a missão mais importante deste momento, que é limpar a cidade, sofra ataques dessa forma”, afirmou Sandro.

Ainda segundo Lima, a cidade está subdividida em 26 setores para gerenciar da melhor forma todos os bairros afetados pelas águas. As equipes contam com mais de 300 máquinas entre caminhões-caçamba, caminhões-garra e retroescavadeiras, além de mil funcionários que trabalham de segunda a segunda, durante todo o dia.