Israel estuda uma resposta para "ferir" o Irã sem chegar ao ponto de provocar uma guerra regional.
A orientação foi decidida nesta segunda-feira (15) após a reunião do gabinete de guerra montado pelo governo israelense para estudar uma retaliação ao lançamento de míssil e drones por Teerã em direção a Israel no sábado (13), segundo o canal israelense Chanel 12.
De acordo com a rede, o governo de Benjamin Netanyahu tentará uma ação militar coordenada com os Estados Unidos. Washington, no entanto, já disse que não participaria de um eventual ataque ao Irã.
Segundo autoridades que participaram do gabinete ouvidas pela agência de notícias Reuters, o gabinete era favorável a uma resposta, mas ainda não decidiu em que escala e quando isso acontecerá.
Neste domingo (14), um dos membros do Gabinete de Guerra, Benny Gantz, afirmou que o Irã pagará na hora certa pelo ataque feito ao país na noite de sábado (13).
"Construiremos uma coalizão regional e cobraremos o preço do Irã da maneira e no momento certo para nós", afirmou Gantz em comunicado oficial.
O Gabinete de Guerra se reuniu para discutir a resposta do país ao ataque iraniano. O órgão é composto pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, pelo ministro da Defesa, Yoav Gallant e por Gantz, ex-comandante das Forças Armadas de Israel.
Ataque inédito
Israel foi alvo de um ataque inédito do Irã. Mais de 300 artefatos, incluindo drones e mísseis, foram lançados contra o país.
As Forças de Defesa de Israel afirmaram que conseguiram interceptar 99% dos artefatos lançados. Entretanto, a mídia iraniana disse que mísseis conseguiram furar a proteção israelense.
A agressão iraniana é uma resposta ao bombardeio de Israel à embaixada do país na Síria.
Militares do Irã ameaçaram uma ofensiva ainda maior se Israel contra-atacar. O governo iraniano também disse que pode atingir bases dos Estados Unidos caso Washington apoie uma retaliação israelense.
Fonte: g1
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