A mecanização da agricultura familiar do país e o Programa Mais Alimentos foram pautas de encontro do ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Paulo Teixeira, e o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, com representantes da indústria de máquinas e implementos agrícolas do Rio Grande do Sul, na tarde da última sexta-feira (23), em Porto Alegre, na sede do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas (Simers).
O objetivo do governo federal é alavancar a produção nacional de maquinário para a agricultura familiar, a partir da ampliação do acesso a máquinas e implementos agrícolas menores com crédito subsidiado. Conforme Teixeira, o RS é um dos Estados que mais tem máquinas e pode ajudar a mecanizar o país.
“A gente quer que os financiamentos sejam mais amigáveis e que essa máquina pequena, que aqui vocês já produzem, possa ir para todos os agricultores familiares do Brasil. Não só tratores, mas implementos e muitas máquinas para tecnificar, que é o que o presidente Lula quer com o Mais Alimentos”, argumentou o ministro.
De acordo com Pretto, entre os objetivos do governo federal está aumentar a produção de alimentos e possibilitar renda aos agricultores familiares. Segundo ele, políticas executadas pela Conab, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), fazem parte de uma série de iniciativas que foram retomadas e que contribuem nesse sentido. “A volta do Mais Alimentos, do MDA, dos financiamentos agrícolas, dos juros subsidiados também vão nessa direção. Nós queremos diminuir a penosidade de quem trabalha no campo, aumentar a capacidade de produção e a oferta de alimentos, além de diminuir o preço da comida para os consumidores e combater a fome no país”, argumentou.
Nesse contexto, foi proposto à indústria gaúcha olhar para o cenário nacional e atender também regiões que precisam de mecanização na agricultura familiar, como a Nordeste.
“No próximo Plano Safra, nós vamos potencializar a oferta de crédito para novos equipamentos agrícolas, mas adaptados à realidade dos agricultores familiares. Muitas pequenas propriedades precisam de máquinas menores, que fazem toda a diferença para os agricultores familiares produzirem mais e se viabilizarem economicamente no campo”, observou Pretto.
Fonte: O Sul
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