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Grupo que lucrava R$ 1 milhão por mês com tráfico de cocaína em Canoas é alvo de ação

Foto do escritor: Guilbert TrendtGuilbert Trendt
Imagem: divulgação/ Polícia Civil.

A Polícia Civil deflagrou, nesta quarta-feira (26), a segunda fase da Operação White Box, que tem como alvo integrantes de um grupo que movimentava aproximadamente R$ 1 milhão por mês com tráfico de cocaína. A ação decorre de investigações da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco) de Canoas e conta com o apoio de policiais civis do Rio de Janeiro. Dezoito pessoas foram presas.


Mais de 150 agentes participaram da ofensiva. Foram cumpridos 22 mandados de prisão preventiva, 38 ordens de busca, 18 sequestros de veículos e 21 bloqueios de contas.


As diligências ocorreram em Canoas, Porto Alegre, Cachoeirinha, Cidreira, Torres, Esteio e Gravataí. Além disso, mandados também foram efetuados no sistema prisional em Charqueadas, Montenegro e Arroio dos Ratos.


O líder da quadrilha seria um traficante que cumpre pena na Penitenciária do Jacuí (Pej). Ele foi preso em dezembro, na primeira fase da operação, em um condomínio no entorno da Arena do Grêmio, no bairro Humaitá. Mesmo dentro da cadeia, a investigação aponta que ele continuou comandando o esquema de tráfico.


Os alvos são investigados por gerir pelo menos três laboratórios de produção de cocaína. Eles seriam integrantes de uma facção com base no Vale do Sinos, mas que também criou ramificações em Canoas.


Das 18 pessoas detidas na ação dessa quarta, quatro já estavam no sistema prisional, de onde gerenciavam o tráfico de drogas. Foram localizados aproximadamente 2,4 kg de cocaína em tabletes e em porções acondicionadas, sendo que a venda das droga renderia R$ 200 mil aos traficantes. Parte das drogas estava escondida em frascos de itens de higiene, como desodorantes e espumas de barbear, com fundos falsos. Também foram apreendidos 31 celulares e oito veículos, incluindo uma BMW X6.


O titular da Draco de Canoas, delegado Gustavo Bermudes, destaca que somando as duas fases da operação, o número de presos chega a 41. Ele destacou que as ações representam o fim da quadrilha. "A fase de hoje representa o aniquilamento do grupo criminosos investigado, com o encarceramento de todos os indivíduos que se associavam para o narcotráfico local”, afirmou.


De acordo com o delegado regional Cristiano Reschke, a segunda fase da Operação White Box significa a retomada das ações especializadas após um período crítico de catástrofes climáticas em Canoas.


“Apesar de estarmos desde o início da enchente atuando nas causas humanitárias, nos resgates, nos abrigos, na garantia da lei e da ordem pública de forma ostensiva, a Polícia Civil está atenta e continua apurando e reprimindo as ações do crime organizado. A partir dessa operação, se inaugura um novo período de intensificação de investigações qualificadas que visam desmantelar e descapitalizar esses grupos, especialmente os que são voltados ao tráfico de drogas e delitos patrimoniais”, concluiu Reschke.


Fonte: Correio do Povo

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