A Polícia Civil investiga a morte de um homem de 33 anos encontrado no estacionamento do câmpus da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) no bairro Partenon, em Porto Alegre, na madrugada de terça-feira (11).
Segundo o Instituto-Geral de Perícias (IGP) o homem já foi identificado e, de acordo com a certidão de óbito, a morte foi violenta. A vítima trabalhava como garçom.
"Traumatismo cranioencefálico ação de instrumento contundente", diz o documento cedido ao g1 pela família.
O g1 entrou em contato com a universidade, que confirmou o caso e disse que está colaborando com as investigações.
Familiares da vítima ouvidos pela RBS TV disseram que a cor mais foi morta dentro do câmpus. O corpo teria hematomas e cortes nas mãos, além de uma marca de pancada na cabeça.
Segundo a Brigada Militar (BM), ele morreu depois de cair de uma altura de cerca de 8 metros. A Polícia Civil explica que ele reside em um imóvel ao lado à universidade – um muro separa as duas propriedades. A investigação aponta que a vítima teria pulado para a área da instituição. O motivo ainda não está claro para as autoridades policiais.
Nota da PUCRS:
A Universidade comunica que foi encontrada no Câmpus, por uma funcionária da Índigo (empresa que opera os estacionamentos da PUCRS), mais especificamente no estacionamento do Prédio 41, uma pessoa deitada no chão, em posição inerte. A colaboradora acionou a Vigilância da Universidade. O fato ocorreu na madrugada da terça-feira (11/6), por volta de 1h. Ao chegar no local, a equipe de vigilância verificou que a pessoa estava desacordada e acionou imediatamente a Brigada Militar. Quatro carros da BM dirigiram-se ao Câmpus, a área foi isolada e prontamente foram cedidas as imagens das câmeras de segurança da empresa Índigo, que monitoram o espaço. Em seguida a Polícia Civil compareceu, assim como o Instituto-Geral de Perícias, que examinou o corpo, fez o levantamento topográfico, fotos e demais procedimentos padrão. A atuação das autoridades policiais no local prolongou-se até em torno de 5h, quando o corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal. Durante todo o período, a vigilância da Universidade esteve no local acompanhando e cooperando com as autoridades responsáveis pela investigação.
A família que esteve na Universidade na tarde do dia 12/6 foi acolhida pela Administração do Câmpus, que não fez qualquer afirmação sobre o possível laudo, pois esta responsabilidade é da Polícia, com quem a Universidade está colaborando desde o primeiro momento".
Fonte: g1
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