Levantamento aponta aumento de focos de Aedes aegypti em janeiro e alerta para risco médio em São Leopoldo

Imagem: Romeu Finato/ PMSL.

A Secretaria da Saúde divulgou o resultado do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado na primeira quinzena de janeiro, que revelou um cenário de risco médio para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya no município. Os dados indicam um aumento nos focos do vetor em comparação ao levantamento anterior, feito em outubro, que apresentava um índice de baixo risco.

O levantamento analisou 3.187 residências em 607 quarteirões, abrangendo todos os bairros da cidade. Das 68 amostras coletadas, 38 foram positivas para o mosquito. No levantamento de outubro, esse número era de 23.

O secretário da Saúde, Martin Kalkmann, destacou a necessidade de mobilização da população para combater os criadouros. “A intensificação do calor é um fator que aumenta a reprodução do Aedes. Por isso, precisamos estar atentos aos recipientes com água acumulada. A Prefeitura segue fazendo sua parte com visitas domiciliares e fiscalização de pontos estratégicos, mas o papel da população é fundamental”, afirmou.

A Vigilância Ambiental realiza diariamente visitas em residências e locais estratégicos, como borracharias, ferros-velhos, floriculturas e cemitérios, considerados mais propensos à proliferação do mosquito. Em áreas com casos suspeitos ou confirmados de dengue, são realizadas ações de bloqueio, que incluem orientações e aplicação de inseticida no entorno.

O LIRAa é uma ferramenta do Ministério da Saúde que permite identificar os locais com maior infestação do Aedes aegypti e direcionar as ações de controle. O próximo levantamento está previsto para maio, mas as equipes continuarão monitorando o município regularmente até lá.

A Secretaria reforça que, além das ações governamentais, é essencial que a população colabore, eliminando recipientes que possam acumular água e se tornar criadouros do mosquito.