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Levantamento aponta risco baixo para dengue em São Leopoldo

Imagem: Romeu Finato/ PMSL.

A Secretaria da Saúde (Semsad) de São Leopoldo fechou os números de mais um Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 12 e 26 de agosto. O resultado constatado pela Vigilância Ambiental aponta baixo risco para o inseto transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya.


O resultado é uma boa notícia após período de epidemia que o município atravessou.


No entanto, a titular da pasta, Paula Silva, alerta que os cuidados dentro dos pátios e das casas jamais devem ser esquecidos. “A doença atingiu gravemente o Rio Grande do Sul no primeiro semestre. Em São Leopoldo não foi diferente. Por isso fazemos esse apelo para que a população cuide de seus pátios, dos vasos com plantas, do pote de água dos animais de estimação. Tudo pode virar criadouro. O cuidado no inverno é fundamental para evitar a eclosão dos ovos no período quente", recomenda.


O LIRAa possibilita o diagnóstico dos locais mais propensos para a proliferação do mosquito. A ação percorreu, por amostragem, todos os bairros do município, abrangendo mais de 3,1 mil residências. Das 65 amostras coletadas nas casas, 17 deram positivo para a dengue. Índice expressivamente menor do que no levantamento anterior, feito em janeiro, quando 155 amostras tiveram resultado positivo.


O próximo LIRAa ocorrerá no mês de outubro. Enquanto isso, as equipes da Vigilância seguem com as visitas de rotina nas residências e nos pontos estratégicos.

Trabalho permanente


Diariamente, pontos estratégicos, como borracharias, ferros-velhos, floriculturas e cemitérios são vistoriados por agentes. Nos locais onde há casos confirmados, ou até suspeitos, a Vigilância Ambiental realiza ações de orientação e aplicação de veneno no entorno. A prática é chamada de Pesquisa Vetorial Especial (OVE), indicada pelo Ministério da Saúde como ação de bloqueio.


Sobre o LIRAa


O LIRAa é uma metodologia recomendada pelo Ministério da Saúde para a determinação do Índice de Infestação Predial (IIP) do mosquito Aedes aegypti, de maneira rápida, auxiliando no direcionamento das ações de controle e a avaliação das atividades desenvolvidas.


Os bairros são agrupados em sete estratos, dos quais são sorteados os quarteirões a serem visitados pelos agentes. São inspecionados 20% dos imóveis de cada quarteirão sorteado para a coleta de formas imaturas do mosquito, larvas ou pupas.

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