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Livro e exposição “Legado que Inspira” é homenagem da Amvag ao Bicentenário

Foto do escritor: Amanda WolffAmanda Wolff
Imagem: Micael Araldi/ Amvag.

Na última sexta-feira (19), a Associação dos Municípios do Vale Germânico (Amvag) lançou para a imprensa, o livro “Bicentenário da Imigração: Legado que Inspira”, além de apresentar painéis fotográficos que contam a história da imigração. A cerimônia aconteceu no Núcleo de Casas Enxaimel, em Ivoti.


A publicação possui 200 páginas e com a tradução total para o alemão oficial. Na obra, as 14 cidades da Amvag e que integram a região-berço da colonização alemã no Brasil prestam o reconhecimento aos imigrantes que desembarcaram em São Leopoldo no dia 25 de julho de 1824, transformando o presente. As 321 imagens publicadas – maioria selecionadas por equipes das prefeituras – permitem a observação do legado germânico sobrevivente e que segue sendo passado de geração para geração, o que confirma o desenvolvimento conquistado, fruto dos aprendizados dos que aqui chegaram há 200 anos.


Além do livro, a homenagem contou com uma exposição fotográfica formada por 14 imagens medindo 60x70cm extraídas do livro. A obra será distribuída entre as prefeituras da Amvag, assim como a exposição. Cada município receberá uma coleção completa que passará a integrar definitivamente seu acervo.


De acordo com o presidente da Amgav, Flavio Foss, as iniciativas trazem a história dos imigrantes alemães que permaneceram durante ao longo do tempo. “Trata-se de uma data muito importante para o Vale Germânico. Por isso, optamos por um projeto perene para homenageá-la. Daqui a 40, 50 ou 100 anos este livro será prova material do nosso reconhecimento a este legado e também comparativo do desenvolvimento da nossa região”, destaca Foss. “A expressão popular de que uma imagem vale mais que mil palavras resume o livro que é essencialmente de fotos e legendas, mas muita simbologia”, explica o presidente da associação. No final de 2023 e executado em janeiro deste ano, o projeto da obra teve a coordenação e a edição da jornalista Sílvia Trovo, colaboradora da Amvag. 


Na publicação, cada município está presente em sua respectiva seção onde, além de breve histórico da cidade, constam imagens selecionadas por suas equipes retratando a importância do legado. Há imagens de festas, gastronomia, folclore, espaços, pontos turísticos, igrejas, arquitetura, etc., tudo relacionado à imigração. Há fotos atuais e históricas. Um artigo de autoria dos respectivos prefeitos das 14 cidades, ressaltando a data e traduzido para o alemão, também consta no projeto.


Além das seções exclusivas de cada cidade, a publicação contempla três seções regionais: Da Terra à Indústria; Guiados pela Fé; e Beleza Singular. “Nossa intenção foi mostrar que embora a agricultura tenha sido o início de tudo, 200 anos depois ela ainda é muito presente na região que valoriza também sua produção calçadista, uso da tecnologia e a educação”, descreve Silvia. 


“Já na seção Guiados pela Fé, optamos por publicar detalhes de imagens sacras, valorizando o imenso universo de igrejas, templos e espaços de contemplação que há no Vale Germânico”, prossegue a jornalista. A seção Beleza Singular destaca a natureza ímpar e também a arquitetura da região rica em cuidados e detalhes que atestam sua origem.


Como afirmado pela editora, um dos principais desafios do livro foi a seleção das imagens. “Recebemos quase 800 fotos. Fazer essa seleção foi o momento mais difícil devido à riqueza do material enviado pelas equipes”, diz Silvia. Para facilitar a comunicação com o projeto, cada prefeito indicou um interlocutor de sua cidade que ficou responsável por entregar os materiais e fazer cumprir os prazos do projeto. “Acredito que se juntarmos todas as pessoas envolvidas, inclusive internamente nas prefeituras, temos quase 300 mãos que trabalharam para tornar isto possível”. 


A tradução do livro é da historiadora Solange Hamester Johann e o projeto gráfico, da publicitária Gabriela Michels. A foto de capa, retratando o Rio dos Sinos em São Leopoldo, praticamente no ponto de desembarque dos imigrantes há dois séculos, foi cedida pelo fotógrafo Thales Renato, da Prefeitura de São Leopoldo. O livro possui selo FSC (Forest Stewardship Council), atestando que o processo produtivo utiliza insumos em conformidade com os critérios ambientais e sociais. A impressão ficou ao cargo da Gráfica Pallotti, de Santa Maria. A Amvag estuda agora tornar a publicação acessível, transformando-o em áudio-livro.


“Este ano tudo está acontecendo numa velocidade alucinante e, em meio a um projeto destes, a maior enchente da história do RS não poderia ser ignorada na publicação. Praticamente à véspera de ir para a gráfica foi necessário reformatar o projeto para dar espaço a este registro e lembrar que, assim como em 1824, com foice e enxada, os imigrantes conseguiram transformar a história, e hoje, dois séculos depois, também faremos isto”, enfatiza a coordenadora do projeto.


Fonte: Amvag

 
 

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