As fortes chuvas registradas nas últimas 72h em São Leopoldo não causaram grandes alagamentos nas regiões atingidas pela histórica enchente de maio, segundo a Prefeitura de São Leopoldo. Houve apenas pequenos acúmulos temporários de água em ruas e avenidas das regiões Nordeste, Norte e Leste da cidade.
A maior preocupação da Defesa Civil do município e da força-tarefa que se manteve em prontidão por determinação do prefeito Ary Vanazzi, era se o sistema de drenagem das redes pluviais e bocas de lobo estariam assoreadas pelo tempo em que permaneceram submersas durante o período das chuvas do mês passado. O sistema funcionou bem, escoando os mais de 67mm de chuva registradas pela Telemetria da Agência Nacional das Águas (ANA/CPRM), de sexta (15) até a tarde deste domingo (16).
Durante o período, as equipes permaneceram em alerta, monitorando os bairros, além de reforçarem o trabalho de limpeza e recolhimento de resíduos extradomiciliares em pontos considerados críticos da cidade, desde a quarta-feira (12), quando foi emitido o boletim meteorológico, que indicava indícios de um grande acumulado de chuvas, de acordo com a Sala de Situação da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema/RS).
Casas de bomba deram conta do volume de chuva
As cinco Casas de Bombas do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) funcionaram normalmente, não havendo intercorrências e sem necessidade de operação plena para dar vazão as águas do Rio dos Sinos.
Em reuniões de planejamento das ações na semana passada, o prefeito Vanazzi organizou junto com as secretarias e o Semae o que determina o Placon, caso fosse necessário ser acionado, como alertas de evacuação, transporte de pessoas pela força-tarefa, Corpo de Bombeiros e Exército Brasileiro, e na abertura de novos abrigos pela Assistência Social.
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