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Mulher tem casa em Capão da Canoa usada no golpe do falso aluguel

Foto do escritor: Start Comunicação Start Comunicação

Imagem: reprodução/ RBS TV.

Uma mulher teve a casa em Capão da Canoa, no Litoral Norte, usada no golpe do falso aluguel. De acordo com a despachante Marlene Gottschalk, 60 pessoas já a procuraram dizendo que foram vítimas.


Diante da reincidência do ocorrido, ela tomou uma atitude inusitada: colocou uma placa alertando que o imóvel tem sido usado por golpistas.


"A minha casa está sendo alvo de golpistas, oferecendo a minha casa na internet como se fosse deles. Eu fico surpreendida quando as pessoas me ligam dizendo que alugaram a casa, que fizeram Pix. E é muito angustiante, porque eu não consigo ajudá-los, né?", diz Marlene.


A casa com piscina e área ampla atrai quem está à procura de um lugar na praia. Veranistas da Serra e da Região Metropolitana se deslocam na tentativa de alugar o imóvel.


"Veio pessoal de Uber de Novo Hamburgo, veio pessoal de Caxias do Sul com criança. Tem pessoas idosas, pessoal que estava aguardando que o outro pessoal ia chegar na rodoviária", conta a proprietária.


Marlene Gottschalk registrou ocorrência nas delegacias de Capão da Canoa e de Canela. Um inquérito policial foi instaurado, e o caso está sob investigação.


Professor escapou do golpe


Morador de Eldorado do Sul, o professor Leandro de Araújo contou à RBS TV que, para atrair as vítimas, os golpistas oferecem os falsos alugueis por preços "um pouco abaixo do valor de mercado".


"Como é que eu descobri que era golpe? Ele pede a metade do valor na assinatura do contrato e o restante seria na entrega das chaves. Só que ele começou a fazer uma pressão antes da entrega das chaves pelo restante, supostamente porque ele precisaria fazer uma melhoria na casa", relatou


Investigação


Conforme a Polícia Civil, 41 ocorrências do tipo estão sendo investigadas. As cidades com maior número de registros são Capão da Canoa, com 16, Tramandaí, com 10, e Torres, com 7.


A delegada regional Sabrina Deffente diz que o número caiu em comparação ao ano passado. No entanto, pode haver subnotificação dos casos por quem não registra. A polícia reforça que é preciso estar atento aos valores anunciados.


"A maioria das pessoas acaba caindo atraída por duas coisas. Uma: pelo valor, que muitas vezes é mais atrativo que outros imóveis. E a outra pela própria conduta do estelionatário, que chega em um determinado momento e fala assim: 'tem mais cinco querendo esse imóvel, então, se tu não fechar comigo, eu vou locar para outro'", pontua a delegada.


Fonte: g1

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