Novo Hamburgo retomou, no fim de outubro , as obras de construção da nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Luiz Rau. Quando concluída, a estrutura será capaz de tratar mais de 50% do esgoto do município, aproximando a cidade do cumprimento das metas do Marco Regulatório do Saneamento até 2033.
De acordo com a Companhia Municipal de Saneamento (Comusa), após a enchente de maio, o projeto precisou ser ajustado, o que provocou uma pausa nas obras. Com o esforço da equipe da companhia, a obra foi retomada e a concretagem das fundações já começou na região do bairro Santo Afonso.
Em visita ao local, o vice-prefeito e diretor-geral da Comusa, Márcio Lüders, celebrou o avanço, elogiando a dedicação da equipe que permitiu o resgate e a continuidade do projeto. “Quando assumi a Comusa, em 2018, nosso primeiro trabalho foi resgatar os recursos dessa ETE que estavam quase perdidos, junto à Caixa. Conseguimos, refizemos todo o projeto, garantimos as liberações ambientais, realizamos a licitação da terraplanagem e a licitação da construção civil. Enfrentamos, no meio do caminho, uma pandemia e a maior enchente da nossa história. Mas podemos entregar para a comunidade essa obra encaminhada. Esse é o nosso futuro, que começa agora”, afirmou Lüders.
A nova ETE Luiz Rau representa a primeira fase de uma rede de tratamento de esgoto que, ao ser finalizada, poderá tratar mais de 90% do esgoto da cidade. O vice-prefeito reforça a importância da obra para a transformação do sistema de saneamento em Novo Hamburgo. “É uma obra gigantesca, não há outra nesse tamanho em execução no continente. Ela será fundamental para que a cidade alcance o Marco do Saneamento”, explicou.
Além disso, a Comusa obteve recursos do Novo PAC para uma nova estação no Arroio Pampa, que, junto com a Luiz Rau, será fundamental para eliminar o esgoto a céu aberto no Centro da cidade. “Esse é o legado que queremos deixar para Novo Hamburgo”, completou Lüders.
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