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Operação para impedir que criminosos adquiram armas e repassem para facções é realizada em São Leopoldo e outras 34 cidades

Foto do escritor: Guilbert TrendtGuilbert Trendt
Imagem: divulgação/ MPRS.
Imagem: divulgação/ MPRS.

Uma operação de combate ao comércio ilegal de armas e fraudes na obtenção de registros de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC) foi deflagrada nesta terça-feira (17) em 34 cidades do Rio Grande do Sul e uma em Santa Catarina. Batizada de Operação Desarme, a ação é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do RS, em conjunto com o Ministério Público Militar (MPM), o Exército Brasileiro, a Brigada Militar e a Susepe.


O objetivo é coibir o uso irregular de registros de CACs que estavam sendo utilizados por criminosos para adquirir armas legalmente e repassá-las a facções. De acordo com as investigações, traficantes, homicidas e até condenados presos burlavam os critérios de idoneidade, omitindo antecedentes criminais para conseguir as permissões junto ao Exército.


Durante a operação, são cumpridos 82 mandados de busca e apreensão, incluindo em quatro presídios. Até o balanço parcial das 9h, mais de 60 armas, 90 munições, um drone e documentos haviam sido apreendidos. Um suspeito foi preso em flagrante por porte ilegal de armas.


Segundo o promotor André Dal Molin, coordenador do GAECO, a operação foi articulada para combater o comércio ilegal de armas e a atuação de grupos criminosos. “O GAECO está atento à obtenção e comércio ilegal de armas de fogo e atua em parceria com o MPM para combater os crimes correlatos”, afirmou.


Já o promotor João Afonso Beltrame, responsável pela investigação, destacou que as armas irregulares ajudavam a fortalecer o poder de fogo das facções no Estado. “Hoje, com parceria do Ministério Público Militar, demos início à retirada de circulação de centenas de armas que se encontram irregulares no nosso Estado”, disse.


De acordo com as apurações, foram identificados nove CACs com ligações diretas com organizações criminosas, além de 32 envolvidos em fraudes perante o Exército. Ao todo, 141 armas foram consideradas irregulares devido a declarações falsas.


O Exército Brasileiro, que colaborou na operação, recolheu o material apreendido para unidades próprias e afirmou que os certificados de idoneidade dos envolvidos serão cancelados. “O Exército atua em estreita colaboração com os órgãos policiais e com o Ministério Público”, explicou o coronel Nei Altieri, chefe do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC).


A operação mobiliza mais de 360 agentes e acontece em 35 cidades: Porto Alegre, Santa Maria, Júlio de Castilhos, Jaguari, Canguçu, Pinheiro Machado, Rosário do Sul, Três de Maio, Santa Rosa, Santo Antônio das Missões, Não-Me-Toque, Giruá, São Luiz Gonzaga, Sananduva, Passo Fundo, Bento Gonçalves, Antônio Prado, Caxias do Sul, Vacaria, Gravataí, Canoas, Viamão, Cachoeira do Sul, Osório, Xangri-lá, Arroio do Sal, Capão da Canoa, Sapiranga, Charqueadas, Igrejinha, São Leopoldo, Santo Antônio da Patrulha, Sapucaia do Sul e Campo Bom no Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina, a operação ocorreu em Bombinhas.

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