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PGR pede arquivamento de investigação contra o deputado tenente-coronel Zucco


Imagem: arquivo pessoal.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu nesta quarta-feira (12) o arquivamento, no Supremo Tribunal Federal (STF), de um pedido de investigação contra o deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), por suposta participação em atos antidemocráticos.


Zucco é o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar invasões de terras por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). O caso envolve suspeita de patrocínio e incentivo a atos antidemocráticos no Rio Grande do Sul e em Brasília contra o resultado das eleições de 2022.

O pedido de investigação começou no RS, mas o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) entendeu que, como Zucco tem foro privilegiado, a análise deveria ser feita pelo STF. O parecer é assinado pela vice-procuraradora Lindôra Araújo, e foi apresentado à Corte após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de enviar o caso ao Ministério Público.

Segundo a PGR, postagens do parlamentar já são alvo de uma outra apuração que também tramita na Corte – em segredo de Justiça. Neste procedimento, são analisados os bloqueios de caminhoneiros em rodovias brasileiras após as eleições do ano passado.

No relato de Lindôra, contas nas redes sociais atribuídas ao parlamentar chegaram a ser bloqueadas no âmbito desta investigação, no fim de 2022. Segundo ela, as postagens que são alvos da apuração encaminhada pelo TRF-4 já são analisadas por este procedimento, que tramita no STF. "Desse modo, não há razão para a continuidade desta investigação, vez que o seu suporte fático e probatório já é objeto da petição", diz trecho do despacho. A vice-procuradora ressaltou ainda que, no procedimento do fim do ano passado, a Procuradoria já solicitou o arquivamento do caso, além da revisão das medidas cautelares determinadas. Como a base é a mesma, a PGR também pede o encerramento deste caso. Atos em Porto Alegre No ano passado, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul apontou o deputado como incentivador dos atos antidemocráticos de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. O documento da Polícia Civil cita uma postagem feita por Zucco, que na época era deputado estadual.

Na ocasião, o parlamentar postou foto de um ato em frente ao Comando Militar do Sul que bloqueou vias da região – a Brigada Militar orientou os integrantes a desobstruí-las, e o MPF recomendou que a prefeitura de Porto Alegre atuasse para isso acontecer.

De acordo com a polícia, na publicação, Zucco pedia que as pessoas fossem protestar no local. Segundo a polícia, ele ainda respondia internautas alegando retomar "aquilo que as eleições supostamente teriam subtraído do povo".


Fonte: g1

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