Polícia Civil investiga relatos de violência sexual em casa geriátrica clandestina em Taquara
- Start Comunicação
- 5 de out. de 2023
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Em depoimento à Polícia Civil, uma residente da clínica geriátrica clandestina fechada nesta segunda-feira (2) em Taquara, no Vale do Paranhana, afirmou ter sido vítima de abuso sexual.
"Fui violentada desde 15 de outubro do ano passado", declarou.
Ela era uma das 10 moradoras da casa de geriatria que foi fechada após uma denúncia anônima de maus-tratos. O local não possuía autorização para funcionar e os idosos (seis mulheres e quatro homens) estavam subnutridos e desidratados.
De acordo com o relato de uma mulher, que se apresentou como funcionária da clínica, os internos dividiam os dormitórios com porcos e galinhas. O esterco ficaria espalhado pelo chão, segundo o relato, e os residentes não usavam fraldas, vagando sujos pela casa, descalços e sem banho. Alimentos e medicações também eram escassos, segundo a profissional, que diz que vivia trancada na casa.
Os idosos foram removidos de ambulância e passaram por avaliação médica. A maioria foi hospitalizada até ter a saúde restabelecida.
Ninguém foi preso no local. Segundo o delegado de Taquara, Valeriano Garcia Neto, o responsável não estava e não se apresentou à polícia. Mas, de acordo com o delegado, já foi identificado.
Polícia faz escavações em busca de corpos
A Polícia Civil realizou, nesta quarta-feira (4), escavações no terreno da clínica geriátrica clandestina. Com auxílio do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Obras do município, é investigada a possibilidade de que corpos tenham sido enterrados no local.
As buscas ocorrem após uma testemunha relatar à polícia que ao menos cinco mortes de internos teriam acontecido no local no período de um ano. A mesma testemunha diz ter visto um dos proprietários da clínica removendo corpos de idosos da instituição.
Fonte: GZH
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