Polícia Penal apreende 75 celulares durante ação em unidades prisionais no RS

Imagem: Jonathan Silva/ Governo do RS.

A Polícia Penal do Rio Grande do Sul conduziu, na última sexta-feira (2), operações em três unidades prisionais, culminando na apreensão de 75 celulares. Essas ações, que tiveram início na quarta-feira (31), integram a terceira fase da Operação Mute, promovida pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). O propósito principal é combater a comunicação ilícita do crime organizado e contribuir para a redução dos índices de violência em todo o território nacional.

A operação foi realizada de forma simultânea em todo o país, envolvendo a participação de servidores penitenciários federais e estaduais em mais de cem unidades prisionais. Durante a ação, foram realizadas revistas em 120 celas. Na quarta, as revistas ocorreram no Complexo Prisional de Canoas, na quinta (1º), na Penitenciária Modulada Estadual de Montenegro, e na sexta, na Penitenciária Estadual de Sapucaia do Sul, abrangendo um total de 826 apenados.

O secretário da Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS), Luiz Henrique Viana, enfatizou que o governo estadual está direcionando investimentos para a implementação de ações estratégicas com o intuito de colaborar na diminuição dos índices de criminalidade. De acordo com Viana, bons resultados no combate ao crime estão sendo alcançados com o Programa RS Seguro.

Durante esta etapa, aproximadamente 180 servidores, integrantes do Grupo de Ações Especiais (Gaes), do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) da 1ª Região Penitenciária, além das equipes das unidades, foram mobilizados.

A supervisão foi conduzida pelo Departamento de Inteligência e Operações Estratégicas da SSPS, em conjunto com o Departamento de Segurança e Execução Penal da Polícia Penal, contando com a colaboração do Departamento de Inteligência da referida instituição.

Mateus Schwartz, superintendente da Polícia Penal, destacou que a participação da Polícia Penal na terceira fase da Operação Mute evidencia a competência técnica tanto do Grupo de Ações Especiais (Gaes) quanto dos Grupos de Intervenção Rápida (GIRs). Conforme ele, os grupos táticos do Rio Grande do Sul são referência no país e têm um papel importante para a redução dos índices de criminalidade no Estado.

Essa é a operação mais extensa promovida pela Senappen no enfrentamento ao crime organizado, dada a participação abrangente de Estados, o considerável número de servidores penitenciários envolvidos e a ampla quantidade de unidades prisionais revistadas.

Fonte: GZH