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Policial militar que agrediu mulher grávida durante abordagem em São Leopoldo é indiciado por injúria real



Arte: G1 - Foto: Reprodução internet
Arte: G1 - Foto: Reprodução internet

O policial militar que agrediu uma mulher de 21 anos grávida de oito meses em São Leopoldo, foi indiciado por injúria real — qualificadora do crime de injúria que consiste em ofender alguém através de vias de fato ou violência. A conclusão do Inquérito Policial Militar (IPM) sobre o caso foi divulgada nesta semana.


Conforme a BM, o policial permanece afastado das atividades e passa a responder à Justiça Militar. Ele não teve a identidade divulgada.


"A Brigada Militar reafirma seu compromisso com a sociedade gaúcha, não compactuando com desvios de conduta de seus integrantes, garantindo seu compromisso com a defesa dos direitos e garantias fundamentais", sustenta a instituição


O fato aconteceu em fevereiro deste ano e foi registrado em vídeos pela vítima e familiares. Segundo testemunhas, os policiais militares realizavam a abordagem a um familiar da gestante.


O caso

A abordagem policial aconteceu na Vila Paim. O alvo dos PMs era o primo da vítima das agressões. Teria sido nesse momento que os familiares começaram a gravar.


A avó da grávida contou que, instantes antes, os policiais tentaram entrar na casa da irmã dela, mas foram impedidos, o que teria deixado eles irritados. Em seguida, houve o episódio que aparece no vídeo.


Um dos policiais foi até a viatura, pegou um cassetete e avançou em direção à mulher, questionando o que ela tinha dito. O primeiro golpe teria mirado o rosto, mas ela conseguiu se defender com o celular que tinha nas mãos. Em seguida, foi atingida na região do quadril.


Nota da Brigada Militar

"A Brigada Militar comunica, em referência a uma ocorrência em fevereiro deste ano, no município de São Leopoldo, em que uma mulher havia sido agredida durante uma abordagem policial, que o inquérito policial militar foi concluído e encaminhado à Justiça Militar.


O procedimento foi solucionado com indícios de crime militar e transgressão disciplinar. O policial segue afastado das atividades de policiamento e passa a responder à Justiça Militar.


A Brigada Militar reafirma seu compromisso com a sociedade gaúcha, não compactuando com desvios de conduta de seus integrantes, garantindo seu compromisso com a defesa dos direitos e garantias fundamentais."


Fonte: G1

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