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Polo de triunfo tem dragagem emergencial, mas situação das hidrovias segue crítica

Foto do escritor: Guilbert TrendtGuilbert Trendt
Imagem: divulgação/ Portos RS.

Ao menos um dos pontos que comprometem a operação do Polo Petroquímico de Triunfo foi dragado. Mas o serviço – que seria responsabilidade do poder público – teve que ser conduzido por uma empresa, a Braskem, que concentra a maior parte da atividade produtiva do local. A dragagem emergencial foi no canal Furadinho, no Rio Jacuí, que é parte da conexão com o Porto de Rio Grande.


O trabalho foi feito pela STER Engenharia, contratada para retirar 67 mil metros cúbicos de sedimentos, acima da expectativa, que era de 55 mil metros cúbicos. O serviço custou R$ 3,7 milhões.


A solução, porém, é pontual e temporária, uma vez que procedimentos como esse devem ser feitos regularmente e há outros pontos críticos. A Braskem aponta pelo menos mais quatro: Piava do Meio, Pedras Brancas, Canal Leitão (próximos a Porto Alegre) e o canal da Feitoria, próximo a Pelotas. Dragá-los solucionaria 80% dos problemas da navegabilidade deste ponto da hidrovia ao longo da Lagoa dos Patos.


Os pontos críticos levantados pela Portos RS ainda em agosto se mantêm, mas a situação vem se agravando, de acordo com a empresa pública do Estado. A dragagem estava atrasada ainda antes da enchente, mesmo que o recurso tivesse sido liberado ainda pelo ex-governador Ranolfo Vieira Júnior, que assumiu quando o governador Eduardo Leite se afastou para a campanha eleitoral.


O secretário estadual de Logística e Transporte, Juvir Costella, chegou a dar prazos à coluna da jornalista Giane Guerra, de GZH. A inundação, porém, deixou o serviço atrasado e ainda mais caro e trabalhoso, com um custo que saltou de R$ 180 milhões para R$ 500 milhões. O governo federal disse que iria bancá-lo, mas ainda está em fase de estudos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).


Presidente da Portos RS, Cristiano Klinger diz que, em uma reunião na última semana, o Dnit afirmou estar juntando as informações necessárias, das batimetrias à licença ambiental – já obtida –, para contratar o serviço. Porém, não foi definida data para início dos trabalhos. "Foi dito que a intenção é que ocorra ainda em 2024", conta.


Há cerca de um mês, o superintendente, Hiratan Pinheiro da Silva, falou ao Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha. "Os primeiros dados não eram suficientes para definir o volume de material para remoção, mas a batimetria do Dnit já foi feita. Nossa programação era contratar em setembro, faltou documentação das empresas. Devemos ter nas próximas semanas a aprovação para poder contratar", disse na ocasião.  


Fonte: GZH

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