Prefeitura leopoldense recebe seis médicas vindas de São Paulo e aumenta para 200 o número de voluntários
- Start Comunicação
- 16 de mai. de 2024
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SÃO LEOPOLDO: seis residentes médicas foram recebidas pela presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Paula Silva, na sede provisória da instituição, no Centro de Espiritualidade Cristo Rei (Cecrei). Quatro vieram da capital São Paulo, uma de Cambira, Paraná, e outra de Botucatu, interior de São Paulo.
Todas elas realizaram o cadastro para se tornar voluntárias, colocando seu nome, CPF, cidade de origem, registro profissional e tempo de estadia. Elas permanecem até domingo na cidade.
"A gente precisa dessa força, mas que caminhem lado a lado com os profissionais que conhecem a cidade e o SUS, de mãos dadas, que haja um alinhamento de ações, com responsabilidade sanitária e registro para prescrever, por exemplo, medicações. Tudo isso é conferido. Do contrário, a população pode ser colocada em risco", salientou Paula. Somente na área de saúde, São Leopoldo conta com 200 voluntários atuando.
Organização
A prefeitura monitora a situação de todos os abrigos, em especial, na área de saúde, para que profissionais realmente aptos e com formação atendam a população. Os voluntários devidamente inscritos recebem colete, identificação para prestar o necessário suporte às equipes da Secretaria da Saúde e FMS. O formulário encontra-se nas páginas oficiais da prefeitura. Foi o que fez Daniela Gabiatti, 29 anos, médica generalista, filha de gaúchos.
"Não tem como não se sensibilizar em meio a tanta tragédia e desafios. Me senti chamada a estar aqui".
O grupo foi dividido em duplas que atenderão os abrigos da AABB, Centro de Eventos, escola Zaira e Igreja Manancial.
Sintonia no Centro de Saúde Feitoria
A Faculdade Adventista do Paraná (Fap) é outro exemplo de integração entre Prefeitura e voluntariado. Cerca de 35 profissionais de saúde lotaram um ônibus de Maringá e, carregados de amor e dedicação, desembarcaram no Rio Grande do Sul para ajudar. Em São Leopoldo, conforme a orientação da Fundação, o grupo se dividiu entre albergues e no Centro de Saúde Feitoria, local que recebeu boa parte dos pacientes da UPA Zona Norte.
"A gente fez um pré-contato com a Prefeitura e trouxemos profissionais que atuam na área sempre acompanhados de orientador. Todos temos horários para entrar, sair, e cumprimos um planejamento conjunto", destacou o enfermeiro responsável Windson Possmoser. Além de supervisionar em sintonia com o poder público, o responsável pelo voluntariado da Fap, Willian Geisler, leva um pouco de esperança com sua música e seu violão na sala de espera.
"Nossos profissionais são formados para ajudar o mundo. Sentimos o dever de ajudar na saúde física e espiritual", ressaltou Willian.
FONTE: SCOM/PMSL
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