Rússia veta EUA, EUA vetam Rússia, e nova reunião da ONU sobre guerra fracassa
- Start Comunicação
- 25 de out. de 2023
- 2 min de leitura

O Conselho de Segurança da ONU rejeitou nesta quarta-feira (25) as resoluções da Rússia e dos Estados Unidos para o conflito entre Israel e Hamas.
Para aprovação da proposta de resolução para guerra entre Israel e Hamas são necessários 9 votos, além da posição favorável dos membros permanentes.
Resolução dos Estados Unidos:
Brasil e Moçambique se abstiveram na votação. Rússia e China, dois integrantes permanentes do Conselho, vetaram a resolução. Os Emirados Árabes Unidos também votaram contra. Foram favoráveis os votos de:
Albânia
França
Equador
Gabão
Gana
Japão
Malta, Suíça
Reino Unido
EUA
“Os estados membros devem tomar medidas concretas para evitar a expansão do conflito para além de Gaza ”, afirmou Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas. Resolução da Rússia:
O texto foi vetado pois os EUA, que é um membro permanente do grupo, votaram contra. Houve 9 abstenções: Brasil, Albânia, Equador, França, Gana, Japão, Malta, Moçambique e Suíça.
Votaram a favor:
China
Gabão
Rússia
Emirados Árabes
“Lamentamos o fato de o Conselho de Segurança não ter correspondido às esperanças depositadas nele”, disse Vasily Nebenzya, representante permanente da Rússia nas Nações Unidas. Segunda tentativa de encontrar uma resolução Na semana passada, os Estados Unidos vetaram uma resolução elaborada pelo Brasil, que havia recebido 12 votos a favor. Washington criticou a falta de menção ao "direito de Israel de se defender".
De acordo com a AFP, a nova resolução russa volta a pedir "o estabelecimento imediato de um cessar-fogo humanitário duradouro e plenamente respeitado" e condena "toda a violência e hostilidades contra civis".
Diferentemente do texto que recebeu votos de apenas cinco países na semana passada, a nova proposta menciona especificamente o Hamas e "condena os abomináveis ataques" do grupo em Israel, em 7 de outubro.
Para ser adotada, uma resolução exige a aprovação de pelo menos nove dos 15 membros do Conselho e sem veto de nenhum dos cinco membros permanentes (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China).
Fonte: g1
Comentários