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São Leopoldo contabiliza estragos após baixa da água

Em São Leopoldo, uma das cidades mais atingidas pela enchente do Rio dos Sinos e rompimento de diques, o comércio do centro da cidade começa a ser retomado aos poucos. No início da manhã desta quarta-feira (22), o Sinos estava em 4,79m baixando 1cm por hora, aproximadamente. A cheia chegou a ultrapassar os 8 metros.


Cortado pelo Rio do Sinos, o Centro teve áreas onde a água passou dos 2 metros de altura. A Estação Rodoviária guarda as marcas da cheia nas paredes e ainda está fechada por tempo indeterminado. O mau cheiro é sentido do lado de fora do estabelecimento.


Em outro ponto do centro, na Rua São Paulo, a tradicional feira de rua Livre Leopoldense foi retomada somente nessa quarta. Até a semana passada, este espaço estava embaixo d'água.


Lucas Gonçalves Reginaldo, artesão e proprietário de uma loja de móveis sob medida, destaca dificuldades depois da inundação, mesmo que não tenha sido afetado. Morador do bairro Fazenda São Borja, ele diz que as pessoas não vão consumir itens como os que produz.


'Neste primeiro momento, ninguém vai querer comprar gamelas de madeira. E reformar cozinhas ou bares, talvez ainda não seja o momento. Esta muito difícil para quem é pequeno. Não sei como será a recuperação, mas está muito complicado', disse.


Morador de uma rua próxima da feira, o aposentado Miguel Souza, ficou ilhado no quarto andar durante 12 dias. Nessa quarta, foi a segunda vez que saiu de casa para fazer compras. 'Preferimos ficar em casa e evitar os saques. O Exército passou fornecendo água durante a esses dias', contou.


Fonte: CBN

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