São Leopoldo deu um passo importante para combater as enchentes, na tarde desta sexta-feira (17). A primeira bomba anfíbia de captação de água foi instalada no bairro Campina, na Zona Norte do município. O equipamento opera em terra ou em água e tem capacidade de retirar 3,3 l/s da área inundada e, por tubos, jogá-lo no Rio dos Sinos.
A prefeitura e o Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) alugaram outras cinco máquinas iguais da empresa Higra, localizada na própria cidade. A segunda também ficará na Campina e deve começar a funcionar até domingo (19). Outras duas vão para a Vicentina e mais duas para a Vila Brás. A tendência é que seja instalada uma a cada três dias. Não existe previsão para que todas as áreas fiquem secas.
Como os pontos alagados estão conectados, a promessa é de que esses seis equipamentos tirem a água de todos os bairros. O objetivo é, também, conseguir acessar as casas de bombas inundadas, realizar a manutenção e colocá-las em operação, o que também vai ajudar na diminuição do alagamento.
"Se deu prioridade para a Campina porque foi bastante atingido e porque temos uma elevatória de água tratada nessa região que impacta no abastecimento de 40% da cidade, da zona norte. Aí vamos conseguir acessar a casa de bombas e voltar o abastecimento", explicou Maurício Miorim, diretor-geral do Semae.
A empresa Higra fornece bombas para todo o país. Cinco estão sendo produzidas de forma emergencial para São Leopoldo. O equipamento é alugado e pode, depois, ser repassado a outro município.
"É o maior da nossa linha. Ela consegue movimentar 7,2 milhões de litros por hora, equivalente a três piscinas olímpicas", dimensionou Alexandro Geremia, CEO da Higra.
Fonte: GZH
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