São Leopoldo: lixo retirado da Casa de Bombas João Corrêa não caiu do céu
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- 31 de out.
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SÃO LEOPOLDO: na tarde desta quinta-feira (30), equipes do Semae realizaram a retirada de quase duas toneladas de lixo e resíduos vegetais na região da Casa de Bombas João Corrêa, às margens do Rio dos Sinos. A ação, de caráter preventivo e rotineiro, tem como objetivo garantir o pleno funcionamento das bombas de drenagem, que são essenciais para evitar alagamentos na cidade.
Os servidores retiraram do local diversos materiais descartados irregularmente, como plásticos, garrafas, restos de móveis, pneus e galhos. O problema, contudo, vai muito além do trabalho de limpeza: o lixo não cai do céu. Ele é o resultado direto da falta de consciência e do descarte incorreto feito pela própria população nas margens do rio e nas ruas, de onde os resíduos acabam sendo levados pela chuva até os canais e bacias.
Segundo o Semae, a manutenção das casas de bombas é uma atividade constante, mas que se torna ainda mais urgente em períodos chuvosos, quando o acúmulo de lixo pode obstruir os equipamentos, comprometendo a drenagem e até queimando as estruturas elétricas. O custo desse problema é alto, tanto para o meio ambiente quanto para os cofres públicos.
O alerta é contundente: não há ação de governo suficiente se a população não colaborar. A limpeza, por mais frequente que seja, não resolve o problema na raiz. Sem uma mudança de comportamento coletivo, o trabalho das equipes acaba sendo apenas paliativo.
Em um momento em que São Leopoldo ainda enfrenta os reflexos das enchentes e busca reforçar suas estruturas de prevenção, o gesto mais simples, é não jogar lixo nas ruas ou nos arroios, seria o mais eficaz e poderoso. Mas, parece que boa parte da população leopoldense não aprendeu nada com a tragédia de 2024. A responsabilidade é compartilhada: o poder público faz sua parte com manutenção e investimentos, mas a comunidade precisa fazer a sua, cuidando do espaço onde vive.
O lixo retirado da Casa de Bombas João Corrêa é mais do que toneladas de resíduos, é um sinal de alerta.
Da redação do www.startcomunicacaosl.com.br
































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