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São Leopoldo mantém baixo risco de dengue após novo levantamento

Foto do escritor: Guilbert TrendtGuilbert Trendt
Imagem: Romeu Finato/ PMSL.

São Leopoldo segue com baixo risco de proliferação do Aedes aegypti, segundo o mais recente Levantamento de Índice Rápido (LIRAa) da Secretaria da Saúde, realizado na segunda quinzena de outubro. A pesquisa, conduzida pela Vigilância Ambiental, constatou um índice de infestação semelhante ao registrado em agosto, apontando uma tendência de controle da presença do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.


A secretária da Saúde, Paula Silva, destaca a importância dos cuidados constantes em casa, principalmente com a chegada do calor e das chuvas, que favorecem a reprodução do mosquito. “Quando a gente pede atenção com limpeza, não nos referimos à sujeira necessariamente. Por vezes é o pote de água do pet, uma tampinha ou uma bromélia que causam o acúmulo. É fundamental, portanto, que haja essa parceria diária entre Prefeitura e comunidade nos cuidados”, reforçou Paula.


Diagnóstico e ações permanentes


A pesquisa percorreu todos os bairros da cidade, abrangendo 3.265 residências em 605 quarteirões. Dos 82 pontos coletados, 23 amostras testaram positivo para a dengue. O LIRAa, conforme orientação do Ministério da Saúde, identifica as áreas mais propensas à proliferação, ajudando no direcionamento das ações de controle.


O próximo levantamento está previsto para janeiro de 2025.


Além disso, a Vigilância Ambiental mantém visitas de rotina em áreas de risco, como borracharias, ferros-velhos, floriculturas e cemitérios, realizando orientações e aplicando veneno nas regiões com casos suspeitos ou confirmados de dengue. Essa prática, chamada de Pesquisa Vetorial Especial (OVE), funciona como uma medida de bloqueio para evitar novos focos do mosquito.


Metodologia do LIRAa


O LIRAa é uma metodologia recomendada pelo Ministério da Saúde para diagnosticar rapidamente o Índice de Infestação Predial (IIP). Os bairros são agrupados em sete estratos, com sorteio de quarteirões onde 20% dos imóveis são inspecionados. Durante a visita, agentes coletam formas imaturas do mosquito, como larvas e pupas, direcionando assim as ações de controle no município.

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