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Seis pessoas são presas em ação do MPRS contra golpes virtuais em Porto Alegre, Alvorada e Esteio

Foto do escritor: Guilbert TrendtGuilbert Trendt
Imagem: divulgação/ MPRS.

Seis pessoas foram presas durante uma ação contra golpes virtuais em Porto Alegre, Alvorada e Esteio. As diligências foram parte da Operação Anúncio Fake, que teve a segunda fase deflagrada nesta terça-feira (17). Sob comando do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), a ofensiva contou com reforços do Gaeco catarinense e da Polícia Civil de Bombinhas, somando 40 agentes.


A primeira etapa da operação ocorreu no dia 13 setembro de 2023, no Rio Grande do Sul e em São Paulo, quando dois homens foram presos. Tanto na ocasião como na manhã dessa terça, o objetivo foi desarticular um grupo responsável por estelionatos via sites e redes sociais.


De acordo com o MPRS, os suspeitos são investigados pelo chamado “golpe do falso anúncio”. O esquema seria coordenado por uma organização criminosa com base na Capital e Região Metropolitana, que promovia anúncios fraudulentos de casas para alugar no litoral de Santa Catarina.


A investigação apontou que os golpistas ofereciam aluguéis de imóveis em Balneário Camboriú e Bombinhas, a partir de dados de anúncios verdadeiros para dar maior credibilidade nas informações publicadas em plataformas virtuais. Foi constatado também que os golpistas operavam o esquema desde 2018.


Na segunda fase da operação, além de integrantes do grupo no RS, também foi possível identificar pessoas que atuavam como laranjas, emprestando contas bancárias para a lavagem de valores frutos do golpe. O número exato de pessoas lesadas ainda está sendo contabilizado, mas, até o momento, pelo menos R$ 150 mil foram identificados nas contas bancárias dos investigados na etapa mais recente da ação.


As ordens judiciais foram deferidas após representação da Delegacia de Polícia de Bombinhas e requerimento da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Porto Belo. As medidas foram formulados a partir de relatório de investigação elaborado pelo CyberGAECO, que é uma força-tarefa no Estado vizinho formada por integrantes do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), da Polícia Civil, da Polícia Militar, da Polícia Penal, da Polícia Rodoviária Federal e do Corpo de Bombeiros Militar, para identificar, buscar prevenir e reprimir infrações penais praticadas em ambientes virtuais.


Após a deflagração da primeira fase da operação, com a análise dos dados extraídos pela Polícia Científica de SC e uso de técnicas de investigação cibernética, foi possível confirmar a existência de uma organização criminosa que aplicava o golpe no Litoral Norte catarinense, a partir do Rio Grande do Sul, e que trouxe prejuízos financeiros e frustrou as férias de diversas pessoas que buscavam veranear em Santa Catarina na alta temporada.


Fonte: Correio do Povo

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