O Rio Grande do Sul registrou, nesta sexta-feira (3), 37 mortes e 74 desaparecidos em razão dos temporais que atingem o Estado desde a segunda (29). Diferente de 2023, quando a chuva foi isolada em algumas regiões – como o Vale do Taquari –, desta vez, o impacto ocorre sobre todo território gaúcho.
O governo do RS decretou estado de calamidade, situação que foi reconhecida pelo governo federal. Com isso, o Estado fica apto a solicitar recursos federais para ações de defesa civil, como assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais.
"Serão dias difíceis. Pedimos que as pessoas saiam de casa. O nosso objetivo é salvar vidas. Coisas serão perdidas, mas devemos preservar vidas. Nossa prioridade é resgatar as pessoas. Em relação ao restante, nós daremos um jeito posteriormente", disse o governador Eduardo Leite (PSDB), que já afirmou que o temporal é "o maior desastre do Estado" e que o Rio Grande do Sul vive uma "situação de guerra".
A Defesa Civil colocou a maior parte das bacias hidrográficas do Estado com risco de elevação das águas acima da cota de inundação.
Além dos 37 mortos e 74 desaparecidos, 74 pessoas ficaram feridas. O órgão soma cerca de 24.252 pessoas fora de casa, sendo 7.165 pessoas em abrigos e 17.087 desalojados (na casa de familiares ou amigos). Ao todo, 235 dos 496 municípios do Estado registraram algum tipo de problema, afetando 351.639 mil pessoas.
Cidades com mortes confirmadas pela Defesa Civil:
Canela (2)
Candelária (1)
Caxias do Sul (1)
Bento Gonçalves (1)
Boa Vista do Sul (2)
Paverama (2)
Pantano Grande (1)
Putinga (1)
Gramado (4)
Itaara (1)
Encantado (1)
Salvador do Sul (2)
Serafina Corrêa (2)
Segredo (1)
Santa Maria (2)
Santa Cruz do Sul (4)
São João do Polêsine (1)
Silveira Martins (1)
Vera Cruz (1)
Taquara (2)
São Vendelino (1)
Três Coroas (3)
Fonte: g1
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