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UBS Santos Dumont é reaberta após ter perda total durante enchente de maio

Imagem: Thales Ferreira/ PMSL.

A Unidade Básica de Saúde (UBS) Santos Dumont, uma das mais danificadas pela enchente que atingiu a cidade em maio, foi oficialmente reaberta nesta terça-feira (17). O espaço, que teve perda total em sua estrutura, passou por uma reforma completa, desde o piso até as instalações elétricas, além da renovação dos equipamentos.


Durante a cerimônia de reabertura, o prefeito Ary Vanazzi anunciou que a rua João Koch, que dá acesso à UBS, será asfaltada novamente, para melhorar o fluxo no local. O prefeito também destacou os avanços nas áreas de educação e saúde após o processo de limpeza da cidade em junho. "A escola infantil aqui ao lado [Emei Vitória Régia] já está funcionando. Fizemos isso também na saúde. Numa tragédia, não podemos nos esconder embaixo da mesa. Na Covid foi a mesma coisa: saímos mais fortes, da 12ª economia do Estado, passamos a ser a 7ª. Agora novamente vamos crescer. Não apenas recuperar, estamos melhorando e reequipando os prédios públicos danificados", afirmou Vanazzi.


Com a UBS interditada desde a tragédia, os servidores da unidade foram transferidos para outros locais, como a UBS Brás e abrigos, e posteriormente na associação de moradores, com apoio do Sesi.


A secretária da Saúde (Semsad), Paula Silva, lembrou o empenho dos servidores públicos durante o período de calamidade, ressaltando que novos funcionários concursados assumiram em meio à enchente. "Naquele momento tivemos que tomar decisões e uma delas foi convocar os trabalhadores aprovados, conforme as condições de deslocamento de cada um na época. Com tudo adverso, esses profissionais se colocaram à disposição da comunidade e da cidade", destacou.


Para a diretora-presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS-SL), Liciane Dresch, a dedicação das equipes envolvidas foi essencial para a continuidade dos atendimentos. "Foi um trabalho hercúleo. Muito justo nesse momento agradecer à equipe que manteve o atendimento num momento adverso, num local remontado na associação de moradores. Conseguimos de forma coletiva atravessar esse momento", afirmou Dresch.


Investimento federal viabiliza reabertura


A tragédia climática de maio afetou não apenas a população de São Leopoldo, mas também 16 UBS, sendo que oito delas foram completamente destruídas. Para garantir atendimento à comunidade, a Semsad e a FMS-SL atuaram de forma emergencial e, com o apoio de tendas fornecidas pelo Sesi e de associações de moradores, reabriram todas as unidades em menos de um mês.


O processo de recuperação das UBS contou com um investimento de R$ 21 milhões do Ministério da Saúde. Durante o evento, a representante da Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, ligada à Casa Civil da Presidência da República, Ana Affonso, destacou a parceria entre os governos municipal e federal como fundamental para a rápida reabertura das unidades. "É importante fazer parte dessa devolutiva, que representa algo concreto de um esforço realizado em parceria entre os governos municipal e federal. Foram R$ 7 milhões somente para equipar as unidades. Fico feliz de ver essa equipe, majoritariamente feminina, ocupando um espaço renovado de trabalho", afirmou.

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