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URGENTE: vereador Rafa Souza tem mandato cassado pela Câmara de São Leopoldo

Foto do escritor: Guilbert TrendtGuilbert Trendt

Imagem: divulgação.

O vereador de São Leopoldo, Rafa Souza (PDT), teve o mandato cassado pelo Plenário da Casa Legislativa por quebra do decoro parlamentar, durante sessão extraordinária realizada nesta quarta-feira (12). Foram nove votos favoráveis à cassação, dois votos contrários e duas abstenções em uma votação realizada de forma secreta, com cédulas de papel.


O relatório final da Comissão de Ética redigido pela relatora, a vereadora Ana Affonso (PT), recomendou a cassação pois "o vereador praticou atos incompatíveis com o mandado e a decisão está baseada no artigo 6º, incisos I e VI, artigo 7º, inciso IV do código de Ética Parlamentar, atraindo as sanções previstas no artigo 113, incisos II e III da Lei Orgânica do Munícipio, artigo 18 , incisos II e III do Regimento Interno , combinado com o artigo 20, inciso V do Código de Ética Parlamentar".


Durante a sessão, Souza e sua defesa, além dos vereadores, usaram a tribuna para expor seus posicionamentos e argumentos sobre o processo.


Procurado, o político ainda não se manifestou.


Político e mais cinco pessoas indiciadas


A Polícia Civil (PC) indiciou, em fevereiro, Rafa Souza e mais cinco pessoas por crimes contra a Administração Pública, organização criminosa e corrupção passiva e ativa investigados durante a Operação Consiglieri. Além do político, um ex-secretário; o ex-diretor-adjunto de uma autarquia; a companheira de Souza; e dois assessores foram indiciados.


De acordo o titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de São Leopoldo, delegado Ayrton Figueiredo Marins Júnior, o inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário no mesmo mês.


Conforme a PC, "durante os trabalhos, ao longo dos quase dois anos de investigação, a equipe da Draco realizou diversas diligências. Tratou-se de trabalho moroso, que exigiu paciência e muita dedicação dos policiais civis envolvidos, em especial quanto aos relatórios de degravações de interceptações telefônicas, análises financeiras e bancárias (a cargo do Laboratório de Tecnologias de Combate à Lavagem de Dinheiro - LAB-GIE/PCRS), para, ao final, realizarem-se diversas oitivas e interrogatórios".


Ainda segundo a corporação, "ressaltamos que a investigação de delitos contra à Administração Pública, praticados por servidores públicos e agentes políticos se consubstancia em procedimento difícil, pois tratam-se de fatos típicos de custosa comprovação, motivando uma valoração maior às poucas testemunhas que se encorajam a contribuir com o trabalho da polícia".


Guilbert Trendt, da Redação Start

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