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Foto do escritorGuilbert Trendt

Vendas da indústria do RS tiveram queda de 87% em momento mais crítico da enchente, diz governo gaúcho

Um balanço do governo do Rio Grande do Sul aponta que as vendas da indústria gaúcha no momento mais crítico para o setor na enchente tiveram uma queda de 87% em comparação com o mesmo período do mês anterior. O boletim da Secretaria da Fazenda (Sefaz) leva em consideração o período entre 10 e 17 de maio, quando mais de 400 mil pessoas estavam desabrigadas ou desalojadas.


Em comparação com maio de 2023, o acumulado de vendas no mês apresentou um recuo de 27%. Já na relação trimestral (março, abril e maio), a queda foi de 11,3% comparada com os meses anteriores.


Dentro das indústrias, os segmentos mais afetados foram o coureiro-calçadista e o metalomecânico, com recuos de 42,5% e 39,6%, respectivamente.


Segundo o governo, o impacto está associado, principalmente, aos danos ao patrimônio das companhias, à queda da demanda e a questões logísticas, como o fechamento do Aeroporto Salgado Filho, que deve retomar parcialmente as operações em outubro.


Um levantamento da Receita Estadual revela que das 47,5 mil empresas do ramo industrial, 93% estão em municípios atingidos pelas enchentes.


As informações da Sefaz foram calculadas a partir das notas fiscais eletrônicas e dos guias de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).


O balanço da Sefaz levou em consideração o desempenho do varejo, atacado e da indústria, que, entre os três setores, foi o mais afetado nas vendas.


Atacado tem redução de 79% nas vendas


O setor atacadista apresentou uma queda nas vendas de 79% em maio na comparação com o mês anterior. As perdas estão associadas às interdições das rodovias e à perda de produtos estocados por força da água. A redução na comercialização chegou a 50% nos segmentos de pneumáticos e borrachas, assim como no de resíduos e sucatas.


O setor varejista teve um recuo menor comparado com o atacado e a indústria, chegando a 16% em maio quando comparado com o mesmo mês do ano passado. A queda menos intensa, segundo a Receita Estadual, pode ser atribuída à alta procura por alimentos e itens limpeza para consumo próprio e para distribuição a desabrigados.


Fonte: g1

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