Voluntários promovem mutirão de saúde como apoio às comunidades atingidas pelas cheias em Canoas
- Amanda Wolff
- 24 de fev.
- 2 min de leitura

No último fim de semana, a carreta da SAS Brasil estacionou no Canoas Shopping com o objetivo de ampliar o acesso à saúde especializada para as comunidades fortemente impactadas pelas enchentes de 2024. A ação ofereceu atendimentos voltados à saúde mental, prevenção e tratamento do câncer de pele e doenças oculares através do projeto "Ver Magia", voltado ao público infanto-juvenil.
Com o apoio da Secretaria de Saúde de Canoas, foi possível organizar o contato com pacientes da fila de regulação, agendar consultas e disponibilizar um espaço adequado para as atividades. Além de Canoas, o projeto "Missão Rio Grande do Sul" também atendeu moradores de Eldorado do Sul e Porto Alegre.
Segundo a coordenadora médica de ações presenciais da SAS Brasil, Ana Beatriz Bifano Leite, o grupo de mais de 70 voluntários atua na região desde maio, realizando mais de 30 mil atendimentos de saúde e oferecendo acolhimento para mais de 10 mil pessoas.
Na dermatologia, os pacientes passam por avaliação, consulta e, se necessário, realizam biópsias para diagnóstico de câncer de pele. Enquanto aguardam os resultados laboratoriais, o acompanhamento segue via telemedicina com a equipe de enfermagem da SAS Brasil.
Os atendimentos de saúde mental são feitos por livre demanda, enquanto os serviços de oftalmo-pediatria são destinados a crianças de 0 a 14 anos das escolas municipais.
Caso a criança precise de óculos, o atendimento é completo:
- Consulta com o oftalmologista;
- Escolha da armação pela criança;
- Envio para a ótica parceira para adaptação das lentes;
- Entrega dos óculos em 60 dias.
A carreta móvel da SAS Brasil tem funcionado como ponto de apoio às Unidades Básicas de Saúde (UBSs), muitas das quais foram prejudicadas pelas enchentes, ficando alagadas ou até submersas por longos períodos.
Além dos atendimentos especializados, a iniciativa também viabilizou consultas primárias e a aplicação de vacinas, reforçando a saúde pública nas regiões afetadas.
Fonte: Correio do Povo
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