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Buscas a agricultor desaparecido em Três Coroas completam 18 dias


Imagem: divulgação/ Polícia Civil.

A Polícia Civil mantém alertas entre serviços de saúde e de segurança pública em Três Coroas, ampliado aos municípios vizinhos no Vale do Paranhana, em busca de informações sobre o paradeiro do agricultor Selívio Colombo, de 66 anos. O idoso saiu, na tarde de 13 de julho, da casa onde mora com a esposa e a filha do casal, de 10 anos, e não foi mais visto.


Conforme o delegado Ivanir Caliari, a família reside em área rural chamada de Canastra Alta. Selívio teria saído de casa para trabalhar na lida cotidiana no sítio de sua propriedade. O trajeto, de cerca de três quilômetros entre os dois locais, costumava ser cumprido a pé. Buscas realizadas na mata por bombeiros e por voluntários não encontraram vestígios da passagem do idoso.


"Está sendo uma investigação complexa, pois não temos alguma linha clara do que pode ter ocorrido. Tudo indica que o desaparecido é uma pessoa benquista entre a família, não tem inimigos declarados e conhece muito bem a região onde se perdeu. Estamos considerando diversas hipóteses, como a possibilidade de o idoso ter sofrido alguma desorientação ou que possa ter ocorrido um acidente no percurso de mata", conta Caliari.


O delegado aponta que, diante do insucesso nas buscas realizadas pelas autoridades e por voluntários locais, foi efetuada uma varredura nas movimentações financeiras de Selívio, mas a apuração também não indicou atividades atípicas, que pudessem indicar que ele tivesse sido vítima de assalto ou sequestro.


"Trata-se de uma família de agricultores modestos, de convívio aparentemente harmonioso. Os dados bancários não mostram nada incomum, que chame a atenção da gente para algo mais grave. Estamos mantendo os alertas e distribuindo fotos e informações aos gestores de serviços de saúde e segurança na região e esperamos encontrar alguma pista de seu paradeiro", afirma o delegado.


Uma das hipóteses seria a de que o agricultor poderia ter percorrido um caminho divergente do costumeiro e caído no Rio do Sinos, onde o corpo sem vida de um homem foi localizado no final da semana passada. Caliari, no entanto, descartou tratar-se de Selívio.


Informações podem ser repassadas à Delegacia de Polícia de Três Coroas pelo número (51) 3546-1190


Familiares descrevem episódio de sumiço ocorrido em abril


Não é a primeira ocasião em que Selívio deixa a família preocupada. Em abril deste ano, de acordo com a esposa Márcia Moser, o agricultor ficou um dia e meio sem dar notícias e havia trazido o mesmo tipo de aflição.


"Ele tinha saído no dia 25 de abril para as tarefas no sítio. Passou a noite fora, o que nunca havia feito. Depois de procurarmos nos locais que podia estar, registramos o sumiço na polícia para nos ajudarem", lembra a esposa do agricultor, Márcia Moser, de 46 anos.


A ocorrência foi registrada na tarde de 26 de abril. Poucas horas depois, Selívio acabou sendo localizado em buscas realizadas pelo Corpo de Bombeiros do município.


"O agricultor foi localizado caminhando tranquilamente por uma estrada rural. Não havia indícios de grave desorientação. A família não reporta que ele sofra de alguma doença que pode deixá-lo desorientado ou que prejudique sua capacidade cognitiva. Na ocasião, o caso foi dado como bem resolvido", recorda o delegado Ivanir Caliari.


Enquanto aguarda por notícias do agricultor, em investigação qualificada como "complexa" pela polícia, a família mantém a expectativa de encontrá-lo com vida.


"Falamos com todos os vizinhos e parentes. Não sabemos o que pode ter ocorrido com ele. Ele é um homem trabalhador, tranquilo, não tem inimigos. Ficamos pensando se caiu na mata, ficou ferido, foi atacado por um animal. A incerteza torna esta preocupação muito grande", relata a cunhada do agricultor, Janice Pichani de Oliveira, de 38 anos.


Fonte: GZH

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