SÃO LEOPOLDO: saúde para além de remédios e consultas. Com essa motivação, profissionais da prefeitura, professores, acadêmicos da Unisinos e usuários do Centro do Idoso organizaram uma festa junina nesta sexta-feira, dia 23. Decorada com bandeirinhas, a sala de reuniões cedeu espaço para pipoca, rapadura, bolo e pinhão. “Saúde é estilo de vida, bem-estar, convivência, socialização. Fato que ficou ainda mais evidente no pós-pandemia. Nesse momento difícil que vive o município depois da cheia, é importante nos unirmos, trocarmos afetos”, explicou a psicóloga Cláudia Pontes, que pretende realizar todo mês atividades de confraternização temática no espaço. “Dia dos avós, dia da amizade. Sinto que isso gera um engajamento deles não só no dia do evento, mas na semana que antecede, organizando, se preparando. Isso é muito importante”, reforçou. Vestida de xadrez, a aposentada Elizabeth Simões, de 65 anos, frequenta o local desde março, onde participa de grupos de convivência a cada 15 dias. Beth, como é conhecida por todos, há dias aguardava pela festa. Ela ficou responsável pela confecção das bandeirinhas e de bandejas feitas com embalagens de leite que ela forrou com tecido. “Fiz tudo com muito carinho. Há dias estou envolvida nisso. Aqui nesse local encontrei forças para seguir em frente, relata Beth, que ficou viúva no ano passado. Na impossibilidade de fazer uma fogueira na unidade, o artista plástico Maurício Schlusen, 65 anos, usou toda sua criatividade e talento numa versão artesanal do símbolo junino, feita de cestaria com jornais trançados, banhados por cola e verniz. A peça se tornou atração e rendeu elogios. “Fui figurinista da Escola de Samba Estação Primeira de São Léo e trabalhei para escolas de Novo Hamburgo e Porto Alegre”, revelou. No Centro do Idoso, Maurício é atendido por uma equipe composta por psicólogo, nutricionista e fisioterapeuta, enquanto aguarda resultados do exame do coração. Tanto Maurício quanto Beth participam do Núcleo de Atenção à Pessoa Idosa (Napi), que atua no Centro do Idoso em parceria com estudantes e professores da Unisinos. O local funciona também como unidade básica de saúde (UBS) com atendimento de duas esquipes de atenção primária, de segunda a sexta-feira, para moradores da região com 60 anos ou mais.
Fonte: SCOM/PMSL
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