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Estado confirma atraso no repasse de informações dos municípios do RS sobre casos de dengue


Imagem: Valentin Thomaz/ PMSL.

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul (Cevs) confirmou, na última sexta-feira (12), que há atraso no repasse de informações dos municípios sobre casos de dengue no RS. A alegação é de que, apesar da obrigação por parte das prefeituras em realizar as notificações, isso não vem ocorrendo no prazo adequado.


Com isso, há divergência nos dados informados pelo Estado e algumas cidades, como Porto Alegre e Canoas.


Conforme o Cevs, há prazos estabelecidos para que os municípios notifiquem suspeitas e mortes por dengue. Para casos suspeitos, o limite é de 72 horas, enquanto óbitos devem ser notificados nas primeiras 24 horas após o ocorrido. O departamento afirmou que há diálogo entre Estado e as prefeituras para garantir as condições necessárias às equipes de vigilância em saúde.


Até o momento, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) registra 58.805 casos confirmados e 69 óbitos. Os números representam um recorde na série histórica do Rio Grande do Sul.


De acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica, o Estado só tem acesso às informações quando estas são lançadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), gerido pelo órgão federal. A chefe da vigilância epidemiológica do RS, Roberta Vanacor, explica que cabe ao Estado fiscalizar e cobrar as notificações por parte das cidades, mas que há dificuldade no repasse de informações por conta do alto número de contaminações pela doença.


"Isso, obviamente, vai sobrecarregar as equipes de vigilância epidemiológica dos municípios, no sentido de lançar essas notificações em tempo hábil. Então, a gente entende que há esse delay, mas é uma obrigação do município lançar essas notificações no sistema oficial", afirmou.


"Estamos fazendo interlocução com os gestores dos municípios no sentido de realmente dar condições à vigilância epidemiológica de que ela consiga executar o seu trabalho na sua plenitude, porque não é só lançar fichas. A gente teve um repasse financeiro importante do Estado", apontou Roberta.


Fonte: GZH

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