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Rio dos Sinos ultrapassa cota de transbordamento e obriga moradores a deixar suas casas na região

Imagem: André Malinoski/ Agência RBS.

O Rio dos Sinos transbordou e obrigou os moradores da região a deixar suas casas. A Defesa Civil de Campo Bom iniciou a remoção de famílias para abrigos ainda nesta quarta-feira (1º). No bairro Barrinha, um dos mais atingidos, até retroescavadeiras auxiliavam no processo.


Na medição das 4h desta quinta-feira (2), a régua mostrava que o nível da água estava em 7m58cm em Campo Bom. Conforme a Defesa Civil do município, o ponto de transbordo é 7m20cm.


"Precisamos avaliar a situação do rio nas próximas 48 horas. Mas como não para de chover, a tendência é de elevação", afirma o coordenador da Defesa Civil de Campo Bom, Paulo Silveira.


A cidade está com 44 pessoas desabrigadas. Elas foram levados para o Ginásio Municipal. Outras 50 desalojadas foram para casa de amigos e parentes.


São Leopoldo


Em São Leopoldo, a Rua da Praia está alagada. A via fica localizada entre os dois braços do rio. A água entrou em muitas casas. Equipes do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) avaliavam a situação neste trecho em torno das 6h30min. Outras vias também foram atingidas.


A Paróquia Santo Inácio de Loyola, no bairro Rio dos Sinos, recebe os desabrigados. Há ainda outros abrigos emergenciais para atender moradores dos bairros São Geraldo e Feitoria.


Novo Hamburgo


Segundo a prefeitura de Novo Hamburgo, não havia, até a noite de quinta, desabrigados ou desalojados no município. Foram disponibilizados dois abrigos: um no ginásio do Ciep Canudos (rua Amalie Thon, 50), no bairro Canudo, e outro no ginásio do Colégio Sinodal da Paz (avenida Pedro Adams Filho, 1974), no bairro Industrial. Também na quinta, foram suspensas as aulas em oito escolas municipais do bairro Lomba Grande, na zona rural.


Nessa quarta, o meteorologista Marcelo Schneider, do Instituto Nacional de Meteorologista (Inmet), afirmou, durante entrevista ao programa Gaúcha+, da Rádio Gaúcha, que o Guaíba e o Rio dos Sinos deveriam transbordar e promover uma “cheia histórica”. A movimentação da frente fria no RS e o vento sul contribuíram para esse cenário.


Fonte: GZH

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