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Advogado é indiciado por estupro de crianças em condomínio de Canoas


O suspeito está preso de forma preventiva desde novembro | Imagem: Reprodução

Foi indiciado, nesta quarta-feira (29), o advogado que teria abusado de duas meninas em um condomínio onde ele e as crianças moravam, em Canoas, na Região Metropolitana. De acordo com a Polícia Civil, ficou comprovado que o homem cometeu estupro contra as meninas dentro da residência em que morava. O suspeito está preso de forma preventiva desde novembro.


Um inquérito que investiga abuso sexual contra uma terceira menina segue em andamento.


O homem, que não teve a identidade divulgada, foi indiciado pelo crime de estupro de vulnerável contra as duas meninas, de oito e nove anos de idade, por manutenção de arquivos pornográficos infantis e facilitação de acesso de crianças a esse material, já que ele mostrava o conteúdo às vítimas, segundo a Polícia. O advogado também foi indiciado por fraude processual, assim como a esposa, porque o casal teria escondido um cartão de memória durante buscas na residência. A polícia entende, no entanto, que a companheira do homem não sabia e não tinha participação nos abusos.


Conforme elucidado pela investigação, o homem se aproveitava do momento em que as crianças iam para a casa em que ele morava, brincar com o filho do advogado. Em determinado momento dessa visita, ele levava a menina para o quarto de hóspedes, no segundo andar da casa, e tocava nas partes íntimas da criança, segundo o delegado Pablo Rocha, responsável pelo inquérito. O filho do advogado foi ouvido, mas não teria sofrido os abusos, conforme a investigação.


— Não há nenhuma dúvida sobre os abusos. O relato das duas meninas convergem e são completos, trazem pontos que não seriam de conhecimento de uma criança. Nós temos vasto material que comprova esses abusos e que ele mantinha material pornográfico infantil — afirma o delegado.


Ao longo da apuração, a Polícia cumpriu buscas na residência do indiciado. Computador, HD externo e celulares foram analisados por peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP), que afirma ter comprovado que o homem mantinha material pornográfico infantil e acessava sites pra estudar sobre como cometer o crime sem deixar pistas.


A primeira menina relatou os supostos abusos a uma colega e uma psicopedagoga, em setembro. Os atos teriam começados em 2017, quando ela tinha 5 anos. A criança relatou que tinha medo de contar sobre o que ocorria, porque sofria ameaças por parte do indiciado. Com a repercussão do caso, a família da segunda criança procurou a polícia. Uma terceira menina também teria sido vítima, o que segue sob investigação.


GZH entrou em contato com o advogado do homem, que afirmou que irá se manifestar em coletiva, nesta tarde.


Fonte: GZH

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