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Aluno leva faca para sala de aula e ameaça colegas em escola de Viamão

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Imagem: reprodução/ Internet.

Alunos de uma escola da rede estadual de Viamão viveram momentos de tensão no primeiro dia do ano letivo de 2024. Na manhã desta segunda-feira (19), um adolescente de 17 anos levou uma faca para a sala de aula e ameaçou de morte os colegas. O caso foi registrado junto à Polícia Civil.


O fato aconteceu na Escola Estadual de Ensino Médio Francisco Canquerini, localizada no distrito de Capão da Porteira, na ERS-040. Segundo o boletim de ocorrência, um jovem de 16 anos relatou que, durante a aula de História, outro rapaz sentou-se ao seu lado, sacou uma faca e começou a espetá-lo com o objeto. Conforme familiares da vítima, o rapaz também deslizou a faca pelas costas e passou no pescoço do adolescente.


Ao perceber a situação, a professora saiu da sala e chamou a Brigada Militar. Quando soube que os policiais estavam a caminho, o adolescente entregou a faca e foi com a professora para a diretoria.


A BM levou os envolvidos para a delegacia. Segundo o registro policial, quando foi questionado sobre o que fazia com a faca, o jovem teria declarado que “iria matar alguém”.


À GZH, Christiane Peracchi Pinheiro Machado, diretora da escola, informou que, em um primeiro momento, foi chamada a Brigada Militar para que fossem realizados os devidos procedimentos. Na sequência, ela solicitou a visita do Conselho Tutelar na residência do aluno agressor e também encaminhou um ofício ao Ministério Público (MP).


Nas redes sociais, a escola publicou uma nota na qual afirma que “lamentavelmente ocorreu um episódio atípico”, em que “foi solicitada a presença da Segurança Pública, que deu os devidos encaminhamentos”. O texto aponta que “todos os envolvidos passam bem e estão acompanhados de seus responsáveis”, finalizando com a afirmação de que “as aulas seguem normalmente”.


Ato infracional


Segundo o delegado Eduardo Amaral, que responde interinamente pela delegacia de Viamão, como se trata de autor adolescente, o caso será apurado como ato infracional análogo ao crime de ameaça.


"Ele poderá ser responsabilizado com medida socioeducativa que vai desde advertência até internação para casos mais graves. Após o registro, o adolescente foi liberado", explica.


Segundo Amaral, o adolescente faz tratamento psicológico e uso de medicamentos, mas no momento está sem medicação. O motivo pelo qual estaria sem o tratamento não foi explicado pela família, segundo o delegado.


As identidades dos envolvidos não serão divulgadas conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).


Fonte: GZH

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