Associação Pandorga: uma história de amor e dedicação a causa autista
- Start Comunicação

- 21 de out.
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SÃO LEOPOLDO: o programa Start News, desta terça-feira(21/10), recebeu as representantes da Associação. Participaram do programa, Cibele de Oliveira, assistente administrativa e Gisele Moreira, assistente social, que falaram sobre os desafios, conquistas e o cotidiano da entidade que atende pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Fundada em 1995, a Pandorga é uma entidade sem fins lucrativos que atua no município com foco no atendimento de crianças, adolescentes, adultos e pessoas mais velhas com autismo grave. No programa, as representantes da instituição relataram as particularidades desse trabalho: “Todos os dias são inúmeros os desafios, mas o que toma sentido e forma é que os próprios alunos, os próprios frequentadores, que vão desde crianças até adultos, entendem e se sentem muito à vontade nesse local”. A certeza de que o trabalho está no caminho certo e é o maias adequado, é quando se vê o público atendido adora estar na casa e muitas vezes, ficam querendo ficar e não irem para casa. Além das questões pedagógicas que são muito importantes, existe a química do amor e dedicação de todos e todas que trabalham na Pandorga.
A Pandorga conta com convênio junto à Secretaria de Assistência Social de São Leopoldo para atendimento de cerca de 30 pessoas, porém esse financiamento frequentemente não é suficiente para cobrir todas as despesas da entidade, sendo complementado por doações, rifas e ações como uma campanha de venda de pizzas marcada para o dia 7 de novembro. Essa mobilização da comunidade é considerada fundamental para manter a casa aberta e funcionando com qualidade.
Outro pilar do trabalho da Pandorga é a relação com as famílias dos atendidos. A cada três meses são realizadas reuniões em que os familiares participam de um processo coletivo quase terapêutico, para compartilhar experiências, trocar aprendizados e se fortalecer no dia a dia do convívio com pessoas com autismo. A assistente social destacou que esse aspecto “funciona quase como uma terapia em grupo” e é essencial para que as famílias aprendam a lidar melhor com a rotina e os desafios do TEA.
No âmbito das políticas públicas, as convidadas observaram que existem, como a Programa TEAcolhe, do governo do Rio Grande do Sul, que já realizou mais de 300 mil atendimentos desde 2021 e ampliou a rede de centros de referência ao autista, muito ainda precisa ser feito. Os programas e leis, “precisam de uma efetividade maior”, nas palavras de Gisele, uma vez que o autismo passou de tema quase tabu para parte do cotidiano social, o que exige políticas públicas mais integradas e visibilidade.
As diretoras da Pandorga também destacaram o trabalho em rede, com outras associações que cuidam de pessoas com TEA, como vital para trocar experiência, fortalecer práticas e buscar avanços coletivos.
A Associação Pandorga, funciona na rua Pedro Peres, 141 – Bairro Rio Branco, São Leopoldo (RS) e quem quiser conhecer e colaborar pode entrar em contato pelo fone (51) 3588-7799 ou pelas redes sociais da associação.
Da redação do www.startcomunicacaosl.com.br / Bado Jacoby


































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