Chefe do PCC preso por assalto em aeroporto no RS está foragido após receber liberdade provisória para tratamento de saúde
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- 30 de mai.
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Um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC) envolvido no assalto no aeroporto de Caxias do Sul,na Serra do Rio Grande do Sul, Adriano Pereira de Souza, o Cigano, está foragido e é procurado pela Polícia Federal (PF). O crime, que aconteceu no ano passado, é um dos maiores roubos que já aconteceram no estado.
Mais de R$ 14 milhões foram roubados. Um policial militar, Fabiano Oliveira, e um dos assaltantes foram mortos durante o confronto a tiros.
Adriano respondia pelo crime preso na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), mas foi autorizado pela Justiça a cumprir pena em prisão domiciliar por 60 dias para tratamento de saúde. No entanto, rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu, diz a PF. Um novo pedido de prisão foi expedido pela Justiça Federal.
A investigação da PF indica que pelo menos cinco criminosos diretamente vinculados ao PCC vieram de São Paulo ao RS para cometer o assalto. Eles fariam parte, dentro da organização, da "bateria", um grupo pequeno com bandidos especializados nesse tipo de roubos – ele seria responsável por 23 assaltos no Brasil e até no Paraguai.
Cigano é apontado pela PF como um dos chefes do PCC na cidade de Guarulhos, em São Paulo, e a pessoa que tinha "a maior capacidade intelectual entre os assaltantes", além de ser "o homem ligado ao dinheiro do grupo"
Ele teria se aliado a Guilherme Costa Ambrozio, responsável pelo elo entre o PCC e uma organização criminosa do RS com envolvimento no assalto. Gaúcho radicado em São Paulo, Ambrozio teria conexões com os dois grupos. Foi ele que morreu no confronto entre a polícia e os assaltantes.
Já ligado à organização do RS está Diego Moacir Jung, apelidado de Dieguinho, condenado a 48 anos de prisão e com passagens em 10 assaltos a banco desde 2003. Ele está preso.
Fonte: G1RS































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