Ciclone extratropical que atingiu o RS: institutos e Defesa Civil indicam que o ponto crítico já passou
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O estado do Rio Grande do Sul está enfrentando, desde a última quinta-feira(06), fortes impactos de um sistema formado como ciclone extratropical. O fenômeno provocou ventos extremamente intensos, chuvas volumosas e danos significativos em diversas regiões. As informações a seguir reúnem o que já foi apurado por institutos meteorológicos e pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul.
Principais locais atingidos
A Defesa Civil estadual divulgou que ao menos sete municípios registraram danos severos em consequência do evento nas últimas horas.
Na região do Litoral Norte, por exemplo, o município de Cidreira teve parte do telhado de um ginásio arrancada pelos ventos.
No Vale do Taquari, cidades como Anta Gorda, Bom Retiro do Sul e Relvado registraram destelhamentos, cortes de energia e alagamentos em acessos comunitários.
No Noroeste e Norte do Estado, os ventos ultrapassaram 100 km/h em diversas áreas, segundo a previsão meteorológica associada ao ciclone.
Fontes apontam que os acumulados de chuva variaram entre 60 mm e 150 mm em 24 h, sendo as regiões mais centrais e do litoral norte as mais críticas.
O perigo maior já passou?
Há sinais de que o núcleo mais intenso do sistema está se afastando e o pior da tempestade está em fase de declínio. O boletim da Defesa Civil informa que entre sábado à tarde e o domingo a tendência é de entrada de uma massa de ar de alta pressão, favorecendo a melhora do tempo no estado. No entanto, não significa risco zerado:
Ainda persistem rajadas de vento fortes em áreas costeiras e de transição;
O solo permanece saturado em muitos municípios, aumentando o risco de deslizamentos ou alagamentos em chuvas subsequentes;
A recuperação da rede elétrica e de infraestrutura está em andamento, o que torna importante manter a atenção aos alertas locais.
Em resumo
O ciclone extratropical trouxe impactos severos ao RS, com destaque para ventos acima de 100 km/h, chuvas intensas e estragos em municípios do litoral, vale e planalto. O pior do evento parece ter passado, mas o estado ainda exige vigilância e cautela. Moradores de regiões atingidas devem seguir as orientações da Defesa Civil e permanecer atentos a alertas e condições meteorológicas até que o cenário se normalize totalmente.
Da redação do www.startcomunicacaosl.com.br


































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