Colheita - Por Daniela Bitencourt Andara
- Start Comunicação

- há 2 horas
- 2 min de leitura
No final de ano sempre refletimos sobre todos acontecimentos do ano. Alguns bons, outros nem tanto. Acredito sempre que existe uma “força” que nos protege e nos livra de ambientes, pessoas, ações.... que poderiam não ser benéfico para nossa evolução, como pessoa, como profissional...
Em um dia desses, em conversa com uma amiga, ela citou, em um momento de descontração a frase: “A lei da colheitas não tarda...” E esta fala ressoou em mim por horas!
Existe sim, uma lei básica que muitas pessoas tentam ignorar ou não acreditar, mas ela segue viva, e dela, ninguém escapa: sempre colhemos o que plantamos. Não há como disfarçar, esconder-se atrás de imagens perfeitas nas redes sociais. O que fazemos de bom ou de ruim, volta! Sempre volta!!!
Nesta jornada, chamada VIDA, sempre encontramos afetos e desafetos. Algumas pessoas passam nela causando estragos, acreditando que estão além do bem e do mal. Criam conflitos, magoam, mentem, manipulam e seguem como se tudo que provocou de ruim, fosse normal e repleto de razões. Mas a verdade é simples: ninguém sai ileso do mal que faz. E, talvez isso é o “KARMA”: sentir medo (ou não!) da própria semeadura. Em algum momento, a vida devolve aquilo que plantamos. Desde o céu até o inferno que causamos na vida de alguém, nos encontra, porque nada se perde. Nada desaparece. Tudo retorna!
E o preço por plantar maldades, muitas vezes é a falta de paz. Por fora, pode até parecer tranquilo. Sorriso no rosto, frases motivacionais, rotina perfeita. Por dentro, porém, mora o frenesi. Acredito que quem age com maldade nunca dorme tranquilo. Vive desconfiado, pois sabe que pode cruzar, a qualquer momento, com alguém tão perverso quanto ele, alguém capaz de agir igualmente como ele agiu.
Pois a colheita é precisa. E ela apenas espera o tempo certo. E quando este tempo chega, mostra que ninguém, absolutamente ninguém, passa ileso.
Por isso, sigamos plantando amor, compreensão, amizade, parceria, felicidade para colher exatamente isso. Porque a vida sempre devolve tudo, na mesma intensidade!
Afinal, quem planta o bem não precisa temer o retorno.
Precisa apenas abrir os braços para receber! Porque a vida, (generosa como é!), sempre retribui, e, em dobro!

Daniela Bitencourt Andara, é Pedagoga e Professora da Rede Municipal de São Leopoldo































Comentários